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A Suzano revelou na última quinta-feira (28) alta no resultado operacional do terceiro trimestre e expansão de cerca de 11% na capacidade nominal de sua futura fábrica a ser erguida em Ribas do Rio Pardo (MS).
A empresa tinha anunciado em maio investimento de R$ 14,7 bilhões na construção da nova fábrica, informando na ocasião que a capacidade seria de 2,3 milhões de toneladas anuais celulose, o que elevaria a capacidade total do grupo para 13,2 milhões de toneladas por ano.
Hoje, a Suzano manteve a projeção de investimento anunciada antes e não informou porque o valor a ser desembolsado de 2021 a 2024 foi mantido apesar do aumento da capacidade projetada. O prazo de entrada em operação, porém, foi adiado do início de 2024 para o segundo semestre do mesmo ano.
No terceiro trimestre, a Suzano teve prejuízo líquido de R$ 959 milhões, redução de 17% em relação à perda de um ano antes. Mas o desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado disparou 67%, para R$ 6,3 bilhões, avançando ainda 6% sobre o segundo trimestre.
O desempenho foi apoiado em um crescimento de 43% no preço médio da celulose no exterior, para US$ 654 dólares a tonelada. Já o preço do papel subiu 21%, para R$ 4,9 mil a tonelada.
O custo caixa de produção de celulose, excluindo efeito de paradas, avançou 19% ano a ano, para R$ 711 por tonelada.
O resultado foi publicado na mesma semana em que a rival Klabin divulgou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão para o terceiro trimestre, com custo caixa de celulose de R$ 940 por tonelada, impactada por forte alta em preços de commodities como combustível e produtos químicos.
A Suzano terminou setembro com alavancagem financeira de 2,8 vezes em dólares e 2,7 vezes em reais, que se comparam a indicadores de 5,1 e 4,4 vezes um ano antes.
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