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O Grupo NLMK se preocupa com o desenvolvimento sustentável em suas unidades fabris e, nos últimos cinco anos, reduziu suas emissões de CO2 por tonelada de ferro-gusa e aço vendido em 4%, de 1,98 tonelada em 2016 para 1,90 tonelada em 2020. A meta é reduzir as emissões em mais 3%, para 1,84 tonelada até 2023. Atualmente sua produção de aço é escoada para mais de 70 países, incluindo o Brasil.
Recentemente, o Grupo NLMK e a Gazprom Neft, uma das maiores empresas de petróleo da Rússia, assinaram um memorando de cooperação para redução de gases de efeito estufa. “Estamos felizes em unir forças com nosso parceiro Gazprom Neft na descarbonização. Nossos esforços conjuntos no desenvolvimento de energia de hidrogênio e de captura, utilização e armazenamento de carbono irão acelerar a introdução de novas tecnologias para a redução da pegada climática”, afirma Sergey Chebotarev, vice-presidente da NLMK para Energia e Meio Ambiente.
No decorrer de 2020, o Grupo NLMK juntou-se ao programa Step Up, da Associação Mundial do Aço (World Steel Association) para diminuição das emissões de CO2, com a adoção de medidas para aumentar a produtividade de equipamentos, diminuir o consumo de recursos, melhorar a qualidade da matéria-prima e aumentar a confiabilidade dos processos de produção. Essas medidas visam atingir os níveis de melhores práticas globais na redução das emissões de GEE (gases de efeito estufa).
Como parte do seu programa ambiental, recentemente a unidade fabril de beneficiamento de Stoilensky, do Grupo NLMK, na Rússia, está passando por uma atualização ambiental no sistema de purificação de ar que permitirá uma redução de 10 vezes na concentração de poeira no ar na zona de trabalho e reduzir pela metade as emissões atmosféricas brutas. As obras devem ser concluídas ainda 2021. O investimento é de cerca de 700 milhões de rublos.
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Essa atualização em Stoilensky inclui a substituição de coletores de poeira, ventiladores de exaustão e dutos de ar, instalação de sistemas de ventilação adicionais, um sistema de sprinklers nos bunkers de recebimento e outros elementos da infraestrutura relacionada à purificação do ar. Ainda nessa unidade fabril está sendo implementado outro projeto para redução de 70% na pulverização da barragem de rejeitos, área destinada ao armazenamento de rocha vazia após o beneficiamento do minério.
A operação brasileira da companhia está completando 7 anos, por meio da NLMK South America, e mesmo com os revezes da pandemia, segue com uma perspectiva otimista de ampliar o alcance dos aços de alta resistência no mercado nacional que é o foco de suas soluções.
A NLMK South America distribui aço plano em chapa grossa de alta resistência e com alto valor agregado, do tipo aço Q&T (temperadas e revenidas), soluções amplamente reconhecidas pela sua qualidade na Europa, Estados Unidos, Ásia e América do Sul. Trata-se dos aços QUARD e QUEND, produzidos na usina da empresa em Clabecq na Bélgica. Os maiores consumidores para esses aços são as empresas que produzem equipamentos da linha amarela, construção civil e mineração. As chapas são empregadas na montagem e manutenção de caminhões e escavadeiras, que sofrem um excessivo desgaste por abrasão e impacto por conta do uso pesado. Também utilizado na agricultura florestal, que utiliza os aços especiais na fabricação de colheitadeiras, escarificadores e discos de corte, como o case de sucesso recente de um implemento produzido pela Innova Metalmecânica do Brasil para a Suzano Papel e Celulose com aço especial QUARD® 550 da NLMK.
O Grupo NLMK conseguiu integrar aspectos de alta dureza mecânica e resistência a impactos numa única solução de produto. “Então, diferente do que muitas pessoas pensam, nosso material não é um aço ligado e, sim de baixíssima liga de carbono. Por exemplo, o nosso Quard 450 tem dureza a partir de 400 brinell - que é excelente, equivalente a um aço 1.020 - tem, no máximo, apenas 0,20% de carbono. E o segredo do produto, por assim dizer, é a nossa linha têmpera de alta tecnologia, com volume e pressão de água suficientes para conseguir transformar toda a austenita em martensita, por meio do aquecimento de minério de ferro", afirma diretor-geral da NLMK South America, Paulo Seabra.
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