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A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, está ampliando o alcance das ações da sua área florestal, que promovem o desenvolvimento sustentável nas dimensões econômica, social e ambiental. O "Plante com a Klabin", que é a evolução do programa de fomento, vai dar mais segurança aos produtores na comercialização da sua produção florestal no longo prazo, incluindo termos que garantem a venda com um preço mínimo e que considera também possíveis correções monetárias, garantindo os ganhos futuros aos produtores.
O "Plante com a Klabin" faz uma parceria com proprietários rurais para a produção de florestas e para a aquisição da madeira e, por meio do programa Matas Legais, auxilia na criação de um sistema de produção integrado nessas propriedades, que harmoniza as florestas plantadas com as culturas da pecuária e da lavoura, como a produção de grãos e leite, por exemplo. Todos os participantes realizam ações de planejamento para a propriedade, para que ela se desenvolva de maneira sustentável e que alcance a certificação, que atesta que aquela produção cumpre questões legais ambientais, econômicas e sociais.
"Visitando a região dos Campos Gerais do Paraná, é muito interessante ver como há um diálogo técnico constante entre pequenos produtores e empresas florestais maiores. Na região, pequenos produtores conseguem produtividades excelentes e participam ativamente de processos de conservação. Há também toda uma integração da produção florestal com o polo madeireiro na região de Telêmaco Borba (PR). Esse processo de desenvolvimento integrado de base florestal fez com que Telêmaco Borba, por exemplo, apresentasse um crescimento no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (Firjan), subindo de 0,66, em 2005, para 0,76 em 2016, ultrapassando 77 municípios paranaenses nessa evolução", diz Erich Schaitza, pesquisador da Embrapa Florestas e ex-gerente geral do Projeto Paraná Biodiversidade.
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No Matas Legais, os produtores fazem cursos, mutirões, visitas de intercâmbio e recebem gratuitamente mudas de plantas nativas para a recuperação de áreas degradadas. Além de incentivar a silvicultura de florestas plantadas, seja de pínus ou eucalipto com um plano de manejo sustentável, o programa também prevê o enriquecimento de florestas secundárias, o auxílio na conservação de fontes hídricas e do solo, a proteção da biodiversidade e a agricultura orgânica. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), o setor de base florestal conserva cerca de 5,9 milhões de hectares de áreas nativas na forma de Áreas de Preservação Permanente (APPs), Reserva Legal (RL) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs).
"Os ganhos gerados por esses programas alcançam as comunidades e fomentam o ambiente de negócios de toda a região ao trazer benefícios como a geração de emprego e riquezas, a fixação das famílias no campo com a diversificação das atividades e o incremento da renda. Esse ciclo torna o setor florestal um importante agente do desenvolvimento econômico e social do País", afirma José Totti, diretor Florestal da Klabin.
Cada vez mais a Klabin expande seus programas de desenvolvimento local, pautados na bioeconomia, que aumentam a conservação dos recursos naturais, mantendo o impulso econômico e social. No Brasil, o setor gera 3,75 milhões de oportunidades em mais de mil municípios (Ibá), entre empregos diretos, indiretos e o "efeito-renda", quando os postos de trabalho não estão diretamente ligados à indústria florestal, porém são estimulados por outros serviços à sua volta, fazendo a economia girar e a demanda de mão de obra local e regional aumentar.
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