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Hoje pela manhã, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, conheceu o local que abrigará, a partir de 2021, o Parque de Tecnologia da Informação (TI) de Maringá, que abrigará parte das 400 empresas e dos 5.000 mil profissionais empregados pelo setor. A expectativa é reunir em um só espaço, com toda a infraestrutura necessária, a maior parte da inovação tecnológica do município.
O espaço, localizado em área nobre, na avenida Arquiteto Nildo Ribeiro da Rocha, próximo ao Parque do Japão, conta com 180 mil m² e será um hub do ecossistema de tecnologia com espaço para participação de universidades, por meio centros de pesquisas e inovação, ambientes de co-working voltados para o desenvolvimento de startups, espaços de criação como FabLab, áreas comuns de alimentação e estacionamento, creches, locais para reuniões, debates e treinamentos, entre outros.
“É um foco fomentar os investimentos em parques tecnológicos. Temos 16 credenciados no Estado e o objetivo é interligar esse ecossistema. Queremos consolidar o Paraná como uma central de vendas online, atrair novas startups, atrelando tecnologia nos processos. Temos dois unicórnios no Estado, que é uma empresa que vale mais de R$ 1 bilhão”, afirmou Ratinho Junior.
Ele também destacou que o Paraná é o segundo estado mais tecnológico do País e o segundo que mais investe em ciência e tecnologia.
O Parque Tecnológico de Maringá é um dos 16 parques certificados pelo governo do estado para acessar recursos estaduais. O objetivo é criar ecossistemas mais unificados e sofisticados para empresas, incubadoras e instituições de pesquisa compartilharem conhecimento, equipamentos e recursos.
Doze lotes já foram licitados pela prefeitura do município para abrigar as primeiras empresas interessadas em fincar raízes no Parque Tecnológico de Maringá. Dois desses terrenos foram adquirido pelo Grupo DB1, formado por empresas de tecnologia sediadas em Maringá – PR, Presidente Prudente - SP e em Campo Grande – MS.
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Com um projeto orçado em R$ 80 milhões, a sede própria da DB1 contará com uma área construída de 11 mil m2, 2.500 postos de trabalho divididos em quatro áreas. Também faz parte do projeto um espaço compartilhado que abrigará foyer e auditório, estúdios, espaços thinking e Talk, laboratório de inovação, salas de treinamento, reuniões e descompressão, entre outros.
De acordo com Ilson Rezende, fundador e CEO do Grupo DB1, “o Parque de TI é a realização de um sonho antigo do setor para posicionar Maringá e região como um dos principais polos de TI do Brasil, sendo referência como um Ecossistema de Inovação”, explica.
“Temos metas audaciosas a partir da nova sede própria da DB1 no Parque de TI de Maringá. Os 2.500 postos de trabalho projetam um faturamento de R$ 500 milhões por ano e um investimento de R$ 300 milhões só em salários, projetando para o município uma arrecadação anual de R$ 100 milhões em tributos quando levado em consideração empresas + colaboradores, gerando R$ 15 milhões somente em ISS, comprovando que o setor de TI é o que mais garante arrecadação de ISS para o município”, conclui o executivo.
Maringá já se transformou na segunda cidade com mais expressão no setor de desenvolvimento de software do Paraná, atrás apenas de Curitiba. A cidade reúne características que acabam gerando um ecossistema favorável à tecnologia, como a qualidade de vida oferecida. Um dos principais diferenciais da cidade é a busca por certificações, o que garante o reconhecimento pela excelência dos postos de trabalho.
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