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Telas de escamas de peixe
As telas flexíveis são uma promessa antiga, e estamos aguardando que elas se tornem tão comuns que viabilizem tatuagens eletrônicas, aparelhos flexíveis colados sobre a pele, monitores de saúde embutidos na roupa e mesmo aparelhos descartáveis, de uso único.
As primeiras demonstrações usam eletrônicos flexíveis impressos sobre uma matriz de plástico.
Xiaopan Zhang e seus colegas da Universidade Técnica Nanjing, na China, acreditam que tornar essas telas totalmente biodegradáveis é um caminho para torná-las um sucesso comercial porque a maioria das aplicações sugeridas para elas indicam que os aparelhos que elas equiparão não terão vida longa. Assim, sua destinação após o uso é importante.
Eles então substituíram o plástico dos substratos por escamas de peixe, um resíduo descartado diariamente em quantidades estimadas em milhares de toneladas.
Depois de transformar as escamas de peixe em uma pasta gelatinosa, basta colocar o material na forma e esperar secar. O filme resultante apresenta todos os atributos necessários para o uso em dispositivos portáteis e de vestir.
Isso inclui flexibilidade e transparência, é claro, mas também biocompatibilidade, significando que as pessoas não precisarão se preocupar em estar sendo contaminadas por um material que deverá ficar em contato contínuo com sua pele.
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Quando jogado ao solo, o material degradou-se totalmente em 24 dias. Mas, se você tiver mais pressa, pode simplesmente jogá-lo em água quente que ele desaparece em três minutos.
A equipe usou o filme para construir uma tela eletroluminescente de corrente alternada que emitiu 56 candelas e continuou a brilhar mesmo depois de dobrada e distendida 1.000 vezes.
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