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A General Motors e a Mercedes-Benz darão férias coletivas em todas as suas unidades no País a partir de 30 de março. A decisão da GM interromperá a produção de automóveis em Gravataí (RS), São Caetano do Sul e São José dos Campos (ambas em SP), a fabricação de motores em Joinville (SC) e a produção de componentes em Mogi das Cruzes (SP). A Mercedes vai parar a produção de veículos comerciais em São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG), além dos automóveis em Iracemápolis (SP) e componentes em Campinas (SP).
Das duas fabricantes, só a Mercedes detalhou suas ações: dará férias coletivas a cerca de 10 mil trabalhadores de 20 dias, de 30 de março a 19 de abril, com retorno previsto no dia 22 “a depender da situação no País”. Haverá folgas a ser debitadas no banco de horas nos dias 25, 26 e 27 de março e também em 20 de abril.
A General Motors informou apenas que a medida adotada para as cinco fábricas servirá para “ajustar a produção à demanda de mercado”, um argumento-padrão utilizado quando as férias coletivas são motivadas por pátios cheios de veículos.
Segundo o Sindicato de São José dos Campos e Região, a fábrica da GM naquela cidade terá férias coletivas “parciais e setoriais” entre 30 de março e 12 de abril. O sindicato local considerou tardio o início das férias coletivas. A unidade produz a picape S10 e o utilitário esportivo Trailblazer.
O sindicato também reivindica férias coletivas na fábrica da Caoa Chery em Jacareí (SP), onde a montadora demitiu 59 pessoas por prever retração na demanda de veículos. Entre as grandes montadoras instaladas no País, já se sabe que a Volkswagen também estuda a adoção de férias coletivas como prevenção à Covid-19, causada pelo coronavírus. Montadoras instaladas na Europa também interromperam a produção para tentar conter o avanço da doença.
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