MCTIC começa a liberar recursos da Lei da Informática para projetos de IoT e Indústria 4.0

R$ 8 milhões serão aplicados em empresas brasileiras via Embrapii; intenção é ajudar a modernizar produção nacional

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) vai destinar R$ 8 milhões para empresas que queiram desenvolver projetos de inovação em Internet das Coisas (IoT) e Indústria 4.0. A aplicação dos recursos será feita pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). A liberação do montante foi anunciada nesta quarta-feira (31/7), em Brasília, durante encontro do ministro Marcos Pontes com o diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães.

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Na ocasião, o ministro exaltou o modelo de negócio da Embrapii ao dizer que a estatal ajuda a alavancar projetos de tecnologia e inovação de empresas que atuam em diversos setores. A Embrapii coordena o PPI em IoT/Indústria 4.0, programa do MCTIC criado para auxiliar o setor de informática a cumprir os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) obrigatórios. Os R$ 8 milhões fazem parte do primeiro ciclo de liberação de recursos captados juntos às empresas beneficiadas pela Lei de Informática.

Segundo o MCTIC, empresas de qualquer porte podem participar sozinhas ou criar projetos colaborativos com startups. A intenção é unir startups com ideias disruptivas e empresas consolidadas no mercado, propiciando a abertura de mercado a jovens empreendedores e permitir que conhecimento de vanguarda penetrem no tecido produtivo da indústria do país. Projetos em conjunto podem garantir até 50% de recursos não reembolsáveis para seu desenvolvimento.

A exigência é que os projetos ocorram em parceria com as Unidades Embrapii, instituições de pesquisa científica e tecnológica credenciadas e capazes de atender a demanda empresarial. Para negociar os projetos, empresas interessadas podem procurar uma das 19 Unidades Embrapii habilitadas a desenvolver projetos com estes recursos pelo país.


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De acordo com Pontes, o MCTIC tem a meta de melhorar a posição do Brasil no Índice Global de Inovação, do atual número 66 para os 20 países mais inovadores do planeta. “A iniciativa tem uma grande capacidade de alavancar novos investimentos”, diz o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim