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A confiança dos empresários na indústria da construção apresentou melhora em junho, após cinco meses de queda. De acordo com levantamento divulgado hoje (26) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário da Construção (Icei-Construção) subiu para 57 pontos. Com a alta de 1,2 ponto em relação a maio, o índice está 3,7 pontos acima da média histórica, que é de 53,3 pontos.
Os dados constam da Sondagem Indústria da Construção. Com indicadores de confiança que variam de zero a 100 pontos, esse índice, quando acima de 50 pontos, demostra confiança por parte do empresariado.
Na avaliação da CNI, o aumento do otimismo se deve à melhora das perspectivas dos empresários em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses.
De acordo com o levantamento, o índice de expectativas aumentou 1,3 ponto na comparação com maio, atingindo 62,5 pontos. Já o índice de percepção sobre as condições atuais aumentou 1 ponto na mesma base de comparação, chegando a 46 pontos em junho. O resultado, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, mostra, segundo a CNI, que os empresários “continuam pessimistas em relação à situação atual dos negócios e da economia”.
O fato de todos indicadores relativos a expectativas estarem acima de 50 pontos demonstra que os empresários do setor projetam crescimento do nível de atividade, dos novos empreendimentos e serviços, das compras de insumos e matérias-primas e do número de empregados nos próximos seis meses.
O indicador de expectativa de nível de atividade ficou em 54,4 pontos, e os índices de expectativas de novos empreendimentos e serviços, de compra de insumos e matérias-primas e de número de empregados ficaram em 52,9 pontos.
Investimentos
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Apesar disso, a CNI avalia que os empresários “ainda estão pouco dispostos a fazer investimentos”, uma vez que o índice de intenção de investimentos se manteve em 33 pontos – praticamente o mesmo valor registrado em maio, e 0,7 ponto abaixo da média histórica de 33,7 pontos. Esse índice varia de zero a 100 pontos. Quanto maior o valor, maior é a disposição para o investimento.
O índice de nível de atividade registrou 46,9 pontos em maio; e o índice de número de empregados teve alta de 0,9 ponto frente a abril, atingindo 45 pontos.
Segundo a pesquisa, a indústria da construção continua operando com “elevada ociosidade”. O nível de utilização da capacidade de operação ficou em 56% em maio, seis pontos percentuais abaixo da média histórica, que é de 62%. “Isso significa que as construtoras operaram com 44% dos equipamentos, das máquinas e do pessoal parados no mês passado”, segundo a CNI.
A Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 3 e 12 de maio, com 497 empresas, sendo que 174 são pequenas, 215 médias e 108 de grande porte.
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