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Ao adquirir, em março deste ano, as 40 unidades da Linde Gases no Brasil, incluindo a fábrica instalada em Canoas, no Rio Grande do Sul, a multinacional Messer Gases fez sua estreia no País. E neste mês, a companhia alemã deu início a um giro pelo País para se apresentar "pessoalmente" aos clientes e novos possíveis parceiros. Em Canoas, onde o logo da Linde já foi substituído pelo da Messer na entrada da fábrica, a multinacional atua no segmento de gases voltados ao segmento industrial e medicinal.
Nesta semana, o diretor de operações, Rodrigo Casado, esteve em Porto Alegre, onde se reuniu com empresários e gestores de 25 companhias, especialmente da Serra e da Região Metropolitana, onde estão os maiores clientes. De acordo com o executivo, não foi por acaso que o primeiro roteiro de aproximação foca no Sul do País. "Os R$ 500 milhões investidos entre 2014 e 2018 pela Linde, antes da venda, foram no Sul. Canoas recebeu parte desses recursos. E o Rio Grande do Sul, assim como o Paraná, são importantíssimos para nós", destacou.
Entre os segmentos mais promissores para 2019, avalia o executivo, o de alimentação é um dos que tem maiores expectativas de expansão e também para receber novos investimentos. Nessa área, por exemplo, a Messer fornece alternativa de congelamento de alimentos com nitrogênio, o que preserva melhor as qualidades e com economia de energia. E casado ressalta que apesar do aporte de R$ 500 milhões nos últimos anos feito pela Linde Gases, novos investimentos em 2019 não estão descartados.
"Na mudança da Linde para a Messer, o Brasil ganhou importância. Basicamente, como a Linde já tinha uma atuação mais global, a participação do Brasil não era tão grande na companhia. Na Messer, o Brasil terá seis vezes mais importância dentro do grupo", ressalta Casado.
É o crescimento do Brasil na relevância do negócio Global, aliado à esperada volta do crescimento na atividade econômica do País, que deve estimular nova injeção de recursos por aqui. Isso porque como atua, por exemplo, no fornecimento de gás para alimentar fornos de siderúrgicas. A expansão da atividade produtiva no Brasil demandará mais de todos os setores ligados ao segmento industrial, explica Casado.
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"Nossa empresa está ligada a muitos setores, do automotivo à ao de alimentos, ao farmacêutico, ao industrial e de papel e celulose, entre diversos outros. E muitos desses segmentos tiveram um período tímidos em termos de investimentos nos últimos anos. E para nós isso é impactante. Tanto a retração dos últimos anos quanto a retomada, que deve vir a partir de agora", avalia o executivo, otimista quando ao futuro da economia brasileira.
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