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Após mais de 42 anos em produção e cerca de 7 milhões de unidades vendidas no Brasil, a Honda CG 125 saiu de linha. O principal motivo foi a mudança de perfil do motociclista, que passou a percorrer distâncias cada vez maiores no dia a dia e também aumentou em altura e peso médio, precisando cada vez mais potência para se deslocar.
Outros motivos foram a diversificação da linha Honda (com os scooters, por exemplo) e também os anos de recessão e de crédito bastante seletivo. Quem conseguia financiar acabava comprando modelos maiores e mais caros, algo que ocorreu também no segmento de automóveis. Em 2018 a produção da CG 125 somou 26,5 mil unidades, o equivalente a apenas 9,4% da CG 160, mais potente e com maior número de versões.
Primeira Honda nacional
A CG 125 tem um significado especial para a Moto Honda da Amazônia. Ela deu início à produção local da montadora, em 1976, e abriu caminho para outros modelos e outras fabricantes. Simplicidade, resistência e facilidade de manutenção garantiram o sucesso da motoca.
O melhor ano da CG 125 foi 2008, quando as versões Fan e Cargo somaram 439,9 mil unidades produzidas. Vale dizer que nesta época a CG 125 já não era a mais vendida e sim a CG 150, que neste mesmo ano de 2008 atingiu 510,9 mil unidades.
Em 2015 a Honda substituiu a linha CG 150 pela CG 160, mas manteve a 125, que em 2016 recebeu injeção eletrônica. Apesar do fim da produção, a moto permanece à venda. A versão Fan tem preço sugerido de R$ 7.161 e a Cargo, R$ 7.165.
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