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Baterias flexíveis
Os eletrônicos de vestir já estrearam na forma de sistemas portáteis dotados de sensores para coletar dados biométricos e de saúde, mas prometem muito mais, como camisetas que tocam música ou funcionam como telas para variar suas estampas.
Um dos entraves para que essa tecnologia decole de vez é a fabricação de baterias flexíveis que possam se adaptar ao material específico usado na roupa e fornecer a energia que o sistema requer.
Para suprir essa lacuna, engenheiros do Instituto Fraunhofer de Microintegração, na Alemanha, acabam de criar a base técnica para alimentar essa nova tendência tecnológica.
Em vez de dar flexibilidade às baterias convencionais ao custo da densidade e confiabilidade da energia, Robert Hahn e seus colegas concentraram-se no projeto de baterias muito pequenas e potentes, e em uma nova tecnologia de montagem.
As baterias resultantes são flexíveis entre os segmentos, como uma pulseira metálica de relógio, o que permitiu manter uma alta densidade de energia e elevada potência, ao mesmo tempo mantendo um nível de flexibilidade adequado para a maioria dos vestuários.
Pulseira-bateria
Com uma capacidade de 300 miliamperes por hora, as baterias podem armazenar 1,1 watt/hora de energia e perdem menos de 3% de sua capacidade de carga por ano, superando qualquer produto disponível no mercado até o momento, como os relógios inteligentes, por exemplo, nos quais a bateria geralmente é construída na carcaça do relógio, e não na pulseira.
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Hahn afirma que a potência das baterias também é suficiente para alimentar aparelhos médicos, registrando eletrocardiogramas de longo prazo, por exemplo. Como os sensores são leves, flexíveis e ficam ocultos na roupa, essa é uma maneira conveniente de monitorar um paciente cardíaco em sua rotina diária.
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