SCHUNK inaugura oficialmente sua nova filial brasileira e aponta crescimento nacional de 37,6%

O evento, que contou com participantes importantes do setor, tratou sobre a Manufatura Inteligente, seus reflexos no dia a dia das empresas e o que elas precisam fazer para se adaptar

No último dia 20, a SCHUNK Intec Brasil, subsidiária brasileira da SCHUNK GmbH & Co. KG, empresa familiar multinacional alemã, líder competente em sistemas de garras e tecnologias de fixação, realizou o Open House SCHUNK Experience para oficializar sua nova estrutura no País que, além de contar com um espaço duplicado ao anterior, possui um Tech Center interativo de automação industrial com equipamentos que simulam aplicações de alta produtividade.

Durante o evento, a SCHUNK realizou o workshop sobre Indústria do Futuro e Smart Factory com quatro palestras que buscaram mostrar qual é o impacto da automação na indústria e, principalmente, o que as empresas e profissionais devem fazer para estarem preparados para este inevitável caminho futuro.

Palestras

O primeiro a falar foi o gerente de estratégia de vendas para as Américas da SCHUNK, Michael Seeger, que apresentou os números globais, a visão da empresa para o mercado mundial e principalmente as mudanças disruptivas que estão impactando a própria empresa e sua gama de produtos inteligentes.

Na sequência, o diretor administrativo da SCHUNK Intec Brasil, Mairon Anthero, mostrou a visão da filial brasileira sobre o mercado nacional, falou sobre os motivos da instalação da SCHUNK no Brasil e seus desafios. Além disso, ressaltou o crescimento da empresa no País.

“A SCHUNK teve um crescimento global de 19%, do período de 2017 para 2018, considerando o acumulado de janeiro a agosto. Já, aqui no Brasil, no mesmo período tivemos um importante crescimento de 36,7%”, revela.

Mairon deixou claro que a SCHUNK acredita que o mercado nacional ainda tem grande capacidade de desenvolvimento. “Para a indústria brasileira é como estarmos sobre uma nebulosa ponte e sem saber se no final teremos um pote de ouro ou um precipício. Mas eu sempre olho pela ótica do pote de ouro, porque nossa indústria tem grande potencial e nós sabemos que o Brasil tem muito espaço para crescimento, seja no setor automobilístico, farmacêutico ou de bens de consumo.” afirma.


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Sobre os processos industriais e de gestão, Renate Fuchs, da Porsche Consulting palestrou sob o tema O futuro do trabalho e gestão 4.0 – interação homem X robôs, na qual foi enfática ao dizer que a indústria nacional precisa mudar processos e procedimentos gerenciais para melhor adaptação às novas tecnologias.

“Hoje se fala muito sobre Indústria 4.0 e transformação digital, por isso, é preciso ter diferenciais competitivos e com a crise dos últimos anos é importante olhar para o que a empresa está fazendo. Outro ponto é que as tecnologias disruptivas estão surgindo, logo, se eu não fizer, alguém fará, então como empresa eu preciso ver como vou reagir a estas tecnologias ou como vou utilizá-las para me ajudar”, alerta Renate.

A especialista ainda ressalta sobre a importância das empresas olharem para seus clientes de forma diferente. “Outro ponto para perceber é a expectativa dos clientes, sobre o que e como ele quer receber a entrega, afinal, estamos em uma época na qual as pessoas querem tudo customizado, por isso, precisamos entender como vamos conversar com nosso cliente. É preciso reinventar produtos e serviços observando quais são meus produtos, o que ofereço e como posso criar o melhor serviço para o meu cliente dentro daquele produto”, conclui.

E, por fim, o presidente da ABINFER (Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais), Christian Dihlmann, falou sobre o futuro da indústria brasileira e seus desafios fortalecendo a visão do poder da tecnologia nos processos atuais. “Os fatores de desempenho empresarial são a tecnologia, as pessoas e a gestão, que geram a produtividade. Para isso, precisamos ter materiais inovadores e processos eficientes, pessoas com conhecimento, ousadia bem planejada e pensamento disruptivo, além de gestão com compreensão macroeconômica e relações internacionais”, finaliza.

Depoimentos

Alguns dos representantes das mais importantes empresas do setor, bem como parceiros da SCHUNK, relataram sobre o evento.

Para Mateus Ribeiro, da multinacional alemã Stihl, a participação foi excelente. “A gama de produtos da SCHUNK é vasta e estamos muito interessados em desenvolver soluções conjuntas dos nossos processos de automação junto com a equipe de engenharia da empresa. E aqui no Tech Center da SCHUNK pudemos conhecer os produtos e já tivemos várias ideias de como desenvolver estes processos”.

Mario Ueda, da CBD Automação, julgou que o evento foi positivo. “Foi muito válida a apresentação dos produtos e palestras, além da utilidade para nosso conhecimento”.

Para o analista de processos da Volkswagen, Sandro Sojo, o workshop foi importante para agregar expertise. “Foi muito positivo por conta das palestras que trouxerem muita informação e inovação da Indústria 4.0 e, além disso, pudemos conhecer as novidades e produtos da SCHUNK”.

Já para o representante da Hexagon, Claudio Barboza, o evento foi uma importante ferramenta de contatos. “É um networking importante para nosso desenvolvimento tecnológico como empresa”, finaliza.