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Com o intuito de estreitar o seu relacionamento com empresas do setor em todas as regiões do país, no mês de julho a ABIFA realizou duas Reuniões Plenárias. Uma em Divinópolis (MG), no dia 24, e outra em Piracicaba (SP), no dia 26. Na pauta, os destaques foram a “recuperação” das perdas registradas em maio, em razão dos 11 dias de paralisação dos caminhoneiros, e a alta de 3,9% da produção de fundidos no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2017.
A respeito do desempenho do setor nos três últimos meses (pré, durante e pós-greve), a entidade atestou a produção de 199.820 t de fundidos em junho, contra 176.498 t em maio e 185.981 t em abril. Trocando estes números por percentagens, a conclusão a que se chega é que os 5% de perda em maio, em relação a abril, foram compensadas em junho, cuja produção no comparativo com maio registrou alta de 13,2%.
Tabela 1 – Comparativo da produção de fundidos nos meses de abril a junho de 2018. | |||
Metal | Junho (t) | Maio (t) | Abril (t) |
Ferro | 160.626 | 143.846 | 153.360 |
Aço | 22.505 | 16.675 | 15.974 |
Não ferrosos (total) Cobre Zinco Alumínio Magnésio | 16.689 1.715 96 14.458 420 | 16.077 1.760 100 13.797 420 | 16.647 1.759 93 14.375 420 |
TOTAL | 199.820 | 176.498 | 185.981 |
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No acumulado do ano (janeiro a junho), a produção de fundidos totalizou 1.121.905 t (tabela 2). Este volume é composto por 916.606 t de ferro fundido (5,6% mais do que no 1º semestre de 2017), 108.135 t de aço (+16,4%) e 97.164 t de metais não ferrosos (-18%), dos quais temos 10.418 t de cobre (+1,25), 570 t de zinco (-6%), 83.656 t de alumínio (-20,3%) e 2.520 t de magnésio (-8,7%).
Tabela 2 – Produção acumulada de fundidos entre janeiro e junho de 2018. | |||
Metal | Jan-Jun 2018 (t) | Jan-Jun 2017 (t) | 2018/2017 (%) |
Ferro | 916.606 | 868.158 | 5,6 |
Aço | 108.135 | 92.929 | 16,4 |
Não ferrosos (total) Cobre Zinco Alumínio Magnésio | 97.164 10.418 570 83.656 2.520 | 118.560 10.291 606 104.903 2.759 | -18 1,2 -6,0 -20,3 -8,7 |
TOTAL | 1.121.905 | 1.079.647 | 3,9 |
O mercado interno absorveu 83% (931.051 t) da produção de fundidos neste primeiro semestre, superando em 5,9% o mesmo período de 2017.
Já as exportações responderam por 17% da demanda da indústria de fundição nos seis primeiros meses de 2018, o equivalente a 190.854 t ou US$ 427.359,6 mil. Em peso, houve uma queda de 4,7% no comparativo com 2017, mas em valores a alta foi de 3,5%, favorecida pela desvalorização da moeda brasileira em relação ao dólar (tabela 3).
Tabela 3 – Exportações acumuladas de fundidos entre janeiro e junho de 2018, em peso e valores. | ||||||
Metal | Jan-Jun 2018 (t) | Jan-Jun 2017 (t) | 2018/2017 (%) | Jan-Jun 2018 (mil US$ - FOB) | Jan-Jun 2017 (mil US$ - FOB) | 2018/2017 (%) |
Ferro | 175.096 | 184.055 | -4,9 | 384.274,7 | 372.361,9 | 3,2 |
Aço | 13.226 | 14.049 | -5,9 | 35.153,9 | 34.834,9 | 0,9 |
Não ferrosos | 2.533 | 2.172 | 16,6 | 7.931,0 | 5.789,3 | 37,0 |
TOTAL | 190.854 | 200.275 | -4,7 | 427.359,6 | 412.986,0 | 3,5 |
Os Estados Unidos absorvem 42,5% das exportações brasileiras de fundidos, seguidos de países da América do Sul (19,3%), Europa (6,7%), África (6%) e Ásia (5,8%).
Outra boa notícia é que o número de pessoal empregado nas fundições brasileiras continua aumentando. Em junho, o número de funcionários nas fundições totalizou 54.729 pessoas, 0,7% mais do que em maio.
Dados estes números, temos que a produtividade mensal do setor ficou em 42,2 t homem/ano em junho, ainda bastante inferior às 58,4 t homem/ano de outubro de 2008, porém melhor que as pouco mais de 37 t homem/ano registradas em maio de 2016.
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