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A indústria brasileira ficou estagnada em junho ante maio, após dois meses seguidos de crescimento, em um desempenho melhor que o esperado por analistas mas que ainda deixa clara a fraqueza da atividade engatar recuperação mais consistente depois de dois anos seguidos de recessão.
Na comparação com junho de 2016, a produção industrial subiu 0,5 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (1). Analistas consultados pela Reuters previam recuo de 0,40 por cento na variação mensal e queda de 0,10 por cento na base anual..
Em abril e maio, a atividade havia mostrado expansão quando comparado com o mês imediatamente anterior, movimento interrompido em junho. No primeiro semestre, o setor industrial registrou crescimento de 0,5 por cento, mas no acumulado em 12 meses, acumula queda de 1,9 por cento.
"Mesmo com a indústria deixando de cair ao longo de 3 meses, algo que era muito comum no ano passado, ela ainda está cerca de 18 por cento do pico e o nível que se produz agora é equivalente a fevereiro de 2009", avaliou o economista do IBGE André Macedo.
Na comparação com maio, a categoria Bens de Consumo recuou 1,1 por cento em junho, com destaque para bens duráveis (-6,6 por cento). Já Bens de Capital, um indicador de investimento, avançou 0,3 por cento no mês, com os Bens Intermediários mostrando leve alta de 0,1 por cento.
Entre os 24 ramos pesquisados pelo IBGE, 12 deles tiveram queda de produção, sendo a maior influência negativa de veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,9 por cento) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,2 por cento) no período.
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