FIT escolhe solução de impressão 3D Stratasys F270 para ampliar oferta de dispositivos de auxílio à manufatura ao mercado brasileiro

Referência em termos de inovação, o FIT – Flextronics Instituto de Tecnologia – utilizará a impressora 3D da Stratasys para atender às demandas de grandes empresas nacionais, em especial dos setores de eletroeletrônicos, informática e telecomunicações.

O FIT – Flextronics Instituto de Tecnologia , organização sem fins econômicos de abrangência nacional, credenciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, acaba de adotar a solução em impressão 3D Stratasys F270. O objetivo é agilizar e ampliar sua produção de dispositivos de auxílio à manufatura e protótipos de ferramentas para automação industrial – a serem testados para adiantar lançamentos de novos produtos no mercado especialmente para os setores de eletroeletrônicos, informática e telecomunicações.

Para a Stratasys (Nasdaq:SSYS), empresa de soluções de impressão 3D e manufatura aditiva, a adoção da solução pelo FIT é extremamente interessante por ser um instituto dedicado à inovação. “O FIT é uma referência em seus mercados de atuação e ter uma de nossas soluções implantada na unidade de Jaguariúna contribuirá para a disseminação dos benefícios da manufatura aditiva para os processos produtivos de diferentes indústrias”, afirma Anderson Soares, diretor da Stratasys no Brasil.

Segundo Soares, o interesse do FIT pela solução da Stratasys foi despertado pela demanda de um de seus clientes: a Flextronics, que já utiliza impressoras 3D da Stratasys (linha MakerBot) em suas unidades de Jaguariúna, Manaus e Sorocaba, tendo agora solicitado ao instituto que amplie a oferta de dispositivos e protótipos mais sofisticados impressos em 3D, de modo a acelerar testes e, por consequência, o lançamento de novos produtos.

Como o crescimento das demandas por impressão 3D, o FIT, que já trabalhava com a tecnologia 3D como complementar aos métodos de produção tradicionais, como CNC e usinagem, começou a pesquisar as opções de manufatura aditiva mais adequadas para atender suas especificidades técnicas e disponibilidade orçamentária.


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“Além de demandas específicas, como imprimir dispositivos antiestáticos, era preciso encontrar uma solução de instalação rápida para início imediato da produção. Isto porque ao trabalhar com eletrônicos, como computadores, celulares e máquinas de cartão de crédito, é fundamental considerar tempo e custos”, explica Jayme Barreto, gerente da Área de Engenharia de Automação do FIT.

A opção pela impressora 3D Stratasys F270, que compõe a nova linha F123 – idealizada especialmente para médias e pequenas empresas, além de laboratórios e escritórios de grandes indústrias - ocorreu depois de diversos testes de resistência e qualidade de materiais ESD (antiestáticos) realizados pelo FIT, com o auxilio da LWT Sistemas, distribuidora autorizada da Stratasys no Brasil.

“A escolha foi baseada na precisão e qualidade das impressões em 3D, na oferta de materiais antiestáticos - que atendem às especificidades mecânicas de nossos dispositivos, assim como no custo competitivo do equipamento e dos materiais de impressão”, reforça Barreto. De acordo com o executivo do FIT, foram considerados também a rapidez e facilidade de instalação e uso, bem como a manutenção acessível e simples.

O executivo do FIT também explicou que, por tratar-se de uma organização dedicada ao aperfeiçoamento e inovação industrial, o importante para o instituto não é a agilidade do retorno do investimento, mas a rapidez e a inovação propiciadas pelo equipamento da Stratasys no atendimento eficaz às demandas da indústria. “Esta visão do mercado do FIT nos permite acreditar que, em um futuro próximo, devem investir em equipamentos de maior porte”, acrescenta Marcos Dadario, gerente comercial da LWT Sistemas.

A compra da Stratasys F270 foi concretizada em abril deste ano e, cerca de 30 dias depois, o equipamento chegou ao Brasil e a solução foi implementada no FIT. Esta impressora 3D caracteriza-se por ser fácil de operar e por se manter independente das aplicações viabilizadas, podendo ser usada em todas as fases de manufatura aditiva e prototipagem, desde a verificação de conceitos até a validação do projeto e testes de desempenho funcional. As aplicações podem ser criadas nos mais variados formatos de arquivo CAD e importados diretamente do GrabCAD. É uma máquina com autocalibração, que garante redução de tempo e de custos, tendo suporte para três materiais diferentes, o que ajuda a otimizar a produtividade das equipes.

“Estamos muito satisfeitos com os resultados já obtidos e agora a expectativa é a de ampliarmos nossa atuação, oferecendo novos tipos de dispositivos, de ponta a ponta, para os mais diversos processos das indústrias, inclusive para aqueles mais sensíveis, que ficam em contato direto com as placas de circuitos eletrônicos abertos”, completa Barreto.


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