Fonte: Ecopress com informações do jornal Valor Econômico - 02/08/07
Foto: Divulgação
Correção de passivos, tratamento e transporte de resíduos dividem gastos das empresas. A preocupação ambiental e os prejuízos que um passivo pode acarretar em processos de fusões e aquisições têm feito com que as indústrias brasileiras gastem cada vez mais com tratamento e transporte de resíduos, assim como com correções de problemas. A soma dos investimentos nessas três áreas, que totalizou R$ 1,2 bilhão em 2005, deve chegar a R$ 1,4 bilhão em 2006 e, se mantido o ritmo de crescimento, alcançará R$ 1,6 bilhão este ano, segundo estudo realizado pela PricewaterhouseCoopers, a pedido da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre), divulgado com exclusividade para este jornal.
A entidade e a consultoria acabaram de finalizar os dados da pesquisa relativa a 2005. Essa é a primeira vez que se mede o volume de resíduos coletados, assim como os gastos com gestão ambiental das indústrias brasileiras. Há dois anos, de acordo com a pesquisa recém-finalizada, foram tratadas 3,3 milhões de toneladas de resíduos industriais. Esse volume deverá chegar a 3,6 milhões de toneladas este ano.
Dos R$ 1,2 bilhão gastos em 2005, R$ 433 milhões (35%) foram destinados para o tratamento de resíduos e líquidos, R$ 412 milhões (34%) foram gastos com o transporte e gerenciamento e R$ 375 milhões (31%), com passivos ambientais das indústrias. Entre os setores que mais gastam com os três itens estão as indústrias petroquímica, química, alimentícia e siderúrgica.