Notícias
Com a popularização do aparelho de micro-ondas nas casas de todo o mundo, décadas atrás, a indústria alimentícia passou por uma grande transformação, apresentando um crescimento dos produtos processados, visando trazer facilidades para os consumidores com a rotina apertada. Agora, outro equipamento pode ter um efeito parecido: são as impressoras de comida.
O primeiro pensamento é que isso parece coisa de cinema. No entanto, elas já existem há alguns anos na vida real e estão ganhando cada vez mais adeptos. O modelo mais famoso até o momento é o Foodini, da marca espanhola Natural Machines. A máquina imprime os alimentos a partir de ingredientes naturais e frescos que o usuário adiciona nela. Por isso, é uma opção bem mais saudável que o micro-ondas, mas com o mesmo toque de praticidade.
Funcionando como uma espécie de processador de alimentos individual, a Foodini é conectada a internet para que o usuário possa escolher receitas. Então, a máquina informa o que é preciso colocar dentro de cada cápsula e, em cerca de 15 minutos, o alimento sai “impresso”.
A máquina é capaz de fazer hambúrgueres, cupcakes, massas, chocolates, pizzas, nuggets e outros alimentos do tipo. A vantagem é que eles saem da máquina frescos, ao contrário dos que são adquiridos nos supermercados, que contam com grandes doses de conservantes. Atualmente, a Foodini custa 4 mil dólares.
A empresa holandesa TNO é uma das pioneiras no desenvolvimento dos protótipos das impressoras de comida. Para defender a ideia, a companhia divulgou outros potenciais usos destes produtos: no futuro, será possível imprimir uma quantidade altíssima de refeições em muito pouco tempo, com máquinas de processamento ultrarrápido.
Outro benefício citado pela empresa é a capacidade de personalização das refeições, tornando possível ajustar os nutrientes de acordo com as demandas de cada pessoa. Por exemplo: alimentos com mais cálcio podem ajudar quem está com fraqueza óssea, a Vitamina B pode ajudar em transtornos emocionais e a Vitamina C estimula a imunidade. Dessa forma, a impressora pode aumentar os níveis destes nutrientes no alimento, caso o usuário sinta necessidade, funcionando como uma espécie de suplementação acoplada na alimentação cotidiana.
Por se aproveitar da “Internet das Coisas” e possibilitar a conexão com outros equipamentos, não é difícil imaginar que esse ajuste nutricional, em breve, se dê de maneira automatizada, a partir de relatórios de dispositivos vestíveis, como o smartwatch.
Desde 2011, a impressão 3D já era apontada como um grande marco de transformação na indústria e na engenharia. Mas, essa tecnologia não cansa de nos surpreender: recentemente, um prédio de dois andares foi “impresso” em Dubai, medindo 9,5 metros e com uma área de 640m². Destaca-se também o fato da obra ser muito mais sustentável do que as convencionais.
Gostou? Então compartilhe:
Faça seu login
Ainda não é cadastrado?
Cadastre-se como Pessoa física ou Empresa