Ramboll foi contratada pelo Ministério Público Federal do Brasil para supervisionar remediação dos prejuízos à Bacia do Rio Doce

Em uma cerimônia oficial de assinatura em 8 de março, a Ramboll Environ, líder em engenharia, design e consultoria,  firmou um contrato de longo prazo com o Ministério Público Federal do Brasil (MPF) com o objetivo de remediar as consequências do pior desastre socioambiental já ocorrido no País.

A Ramboll irá avaliar e monitorar o trabalho da Fundação Renova na remediação dos danos sem precedentes causada pela ruptura da barragem da mina de minério de ferro da Samarco, em Mariana, Minas Gerais, em novembro 2015. O desastre matou 19 pessoas e causou danos ambientais, sociais e econômicos graves para a Bacia do Rio Doce. As perdas se estenderam aos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

O Ministério Público Federal envolveu a Ramboll para garantir que a remediação, que inclui 41 programas (18 socioambientais e 23 sócioeconómico) estão sendo implementados como proposto pela Fundação Renova e que os resultados sociais, econômicos e ambientais prometidas serão realizados. O MPF conta também com a ampla experiência da empresa para avaliar os programas aprovados e propor qualquer correção adicional, restauração ou atividade de reconstrução, que considerar necessária para restaurar completamente a Bacia do Rio Doce, no mais curto espaço de tempo possível. A Ramboll fará também o monitoramento e relatará o progresso ao longo de todo o ciclo de vida do projeto.

Ramboll terá mais de 30 profissionais dedicados ao projeto. Além de sete especialistas internacionais em grande reparação de desastres, a equipe é composta por profissionais com  conhecimentos e experiência em ecologia, geologia, biologia, engenharia ambiental e civil, gestão de riscos, serviços ecológicos e avaliação socioambiental.

"Nós temos todas as disciplinas relevantes em casa e estamos em uma posição única para conduzir uma análise crítica e pormenorizada das ações propostas para determinar não apenas se os resultados prometidos podem ser alcançados, mas também se atenderá as expectativas dos reguladores, comunidades afetadas e o povo brasileiro", explica Eugenio Singer, diretor gerente de Meio Ambiente e Saúde da Ramboll no Brasil. Singer enfatiza ainda a importância deste tipo de monitoramento para assegurar que as ações corretivas são apropriadas e serão implementadas corretamente.


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Neste projeto, o Ministério Público Federal será apoiado na coordenação pelos Ministérios Público do Estado de Minas Gerais e do Espírito Santo. Simultaneamente ao trabalho da Ramboll, o Instituto LACTEC se empenhará na avaliação da gravidade dos danos ambientais e o MPF pretende contratar outra empresa para avaliar os impactos socioeconômicos sobre municípios afetados.


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