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A AGCO, fabricante e distribuidora mundial de equipamentos agrícolas, realizou ontem (5) uma coletiva de imprensa em Foz do Iguaçu (PR), onde discutiu as condições atuais do mercado e a importância do Brasil e da Argentina para a estratégia de crescimento global da companhia.
“Depois de um longo período de incertezas políticas e econômicas que impactaram as vendas da indústria no Brasil, os produtores estão retomando a confiança para investir em novos equipamentos”, afirmou Martin Richenhagen, CEO da AGCO Global. “Vimos os primeiros sinais de recuperação do mercado durante a Agrishow e a Expointer. Nossas perspectivas de longo prazo para a indústria continuam promissoras na América do Sul e também de forma global”, complementou.
Os produtores brasileiros estão reconquistando a confiança no mercado e têm comprado mais maquinário agrícola. Com a implantação eminente dos níveis de emissão MAR-I (equivalente ao Tier 3 dos EUA) para motores com mais de 75 kW em janeiro de 2017, os produtores brasileiros terão de obedecer a nova legislação, que tem níveis de emissão mais rígidos. “Os motores da AGCO estarão prontos para cumprir a nova lei e estamos comprometidos em auxiliar nossos clientes com a transição”, disse Bob Crain, vice-presidente sênior e diretor-geral da AGCO das Américas. No ano passado, a AGCO abriu o primeiro laboratório de emissões em Mogi das Cruzes (SP) para desenvolver e assegurar que os motores cumpram os níveis de emissão MAR-I. Essa mudança proporcionou, para a Massey Ferguson e para a Valtra, a oportunidade de renovar seu portfólio completo de máquinas agrícolas, o que inclui tratores, colheitadeiras, pulverizadores, entre outros.
Na Argentina, políticas de apoio do governo têm contribuído para vendas maiores. A AGCO produz tratores Massey Ferguson e Valtra em General Rodriguez, na Província de Buenos Aires. A localização da fábrica de colheitadeiras Challenger (Classe VI; Classe Axial VII e VIII) e Massey Ferguson (Classe Híbrida V; Classe VII y VIII Axial) é outro fator importante para o grupo ficar mais próximo do mercado local e por oferecer melhores níveis de serviço para os parceiros de distribuição e clientes.
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A primeira colheitadeira saiu da linha de produção pronta em setembro deste ano. “Além de investir na nova unidade de General Rodriguez, a AGCO investiu US$1 milhão em um novo Centro de Treinamento que ajudará os produtores locais, oferecendo capacitação para as concessionárias em toda a América do Sul. A previsão é de que ele esteja em funcionamento a partir de 2017”, acrescentou Crain.
A AGCO também tem um programa de Tratores Globais que se encaixa na estratégia de crescimento da empresa, que é a de desenvolver e entregar soluções que facilitem o dia a dia dos produtores. O projeto utiliza recursos, habilidades e talentos da operação global da AGCO para produzir um trator moderno, simples e referência no setor sub-130cv e foi pensado para ser fabricado em diversas localidades e customizado às condições locais do mercado agrícola.
O programa de Tratores Globais aborda a produção e desenvolvimento no importantíssimo segmento de baixa e média potência – o maior do mundo e a chave para aproveitar um potencial agrícola global inexplorado. “O programa Tratores Globais da AGCO é o maior projeto de produção de um novo equipamento na história da companhia. Fazendo uso dos recursos mundiais da AGCO e da experiência multinacional, ele envolve um investimento significativo em novas instalações de produção”, explicou Crain.
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