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A Ramboll Environ, consultoria multinacional em engenharia e projetos multidisciplinares, participa da IX PIANC -COPEDEC 2016 (Conferência Internacional de Engenharia Costeira e Portuária em Países em Desenvolvimento), que acontece de 16 a 21 de outubro, no Rio de Janeiro. A empresa promoverá palestra sobre os projetos de prevenção e adaptação dos portos às mudanças climáticas, com a participação de um dos maiores especialistas internacionais em gestão de portos, Doug Daugherty, diretor sênior da Ramboll Environ e representante dos EUA na PIANC.
Abordando o tema “Mudanças climáticas previstas para o setor de navegação e a necessidade de planejamento de ações para adaptação e mitigação”, Daugherty dará exemplos reais, como o dos portos de Manila e do Gabão, cujo planejamento foi realizado pela Ramboll Environ.
“Os riscos causados pelas alterações climáticas poderão tornar o comércio global e a operação dos portos marítimos e fluviais altamente vulneráveis no futuro. Esta ameaça tem levado um número crescente de autoridades portuárias a avaliar procedimentos para reduzir os impactos financeiros, operacionais e estratégicos, a partir de um planejamento preventivo”, afirma Doug Daugherty, diretor sênior da Ramboll Environ.
Eugenio Singer, diretor geral da Ramboll Environ Brasil, explica que a empresa apresentará, na PIANC, um quadro de avaliação usado para identificar vulnerabilidades e priorizar respostas referentes ao custo-benefício do planejamento ambiental para portos marítimos e fluviais. Esta avaliação é estruturada em estimativas históricas, por exemplo, de medições de marés, tempestades e precipitações, a partir das quais foram feitas projeções sobre o aumento do nível do mar, frequência e magnitude de tempestades e mudança nos padrões de chuva, entre outros pontos. Em outras palavras, a metodologia da Ramboll contempla dados que possibilitam uma análise mais detalhada e precisa de potenciais impactos relacionados com o clima em instalações portuárias.
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“Um dos maiores riscos apontados pelas análises da Ramboll é a possibilidade de elevações do nível do mar e de mudanças nas precipitações, o que pode afetar as operações portuárias interiores, devido às alterações de nível dos rios”, destaca Singer.
Estas mudanças, projetadas no nível do mar ou dos rios, são confrontadas com informações-chave sobre a infraestrutura existente, a fim de identificar as vulnerabilidades e os riscos. A partir daí, os dados são avaliados por meio de uma abordagem Net Ecosystem Services Analysis (NESA), que quantifica os custos e analisa os benefícios de uso da terra e de diferentes tipos de infraestrutura para tomada de decisão, visando solucionar o conjunto de problemas sociais, econômicos e ambientais.
“É um tema muito importante para o Brasil, que já poderia ter hoje uma infraestrutura portuária mais ampla e melhor estruturada, cuidando de maneira mais atenta das questões relativas à sustentabilidade. Por isso, com a nossa expertise no tema, queremos participar de projetos para aperfeiçoar as operações portuárias, gerir melhor os seus ativos e implementar planos que assegurem a preservação de ecossistemas ambientais importantes, assim como desenvolver ações para melhorar as relações com as comunidades vizinhas”, reforça o diretor geral da Ramboll Environ Brasil.
A palestra Doug Daugherty será realizada entre os dias 18 e 21 de outubro. Outro especialista da empresa David Moore, ministrará mini curso a respeito de “Aspectos Ambientais da Dragagem de Sedimentos, dia 17 de outubro, das 9 as 17 horas, no Hotel Royal Tulip, na Av. Aquarela do Brasil, nº 75, em São Conrado, onde acontece o evento.
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