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A Stratasys, empresa de soluções de impressão 3D e manufatura aditiva, tem como um de seus objetivos disseminar os diferenciais e benefícios de suas tecnologias para profissionais e empresas dos mais diversos setores, em especial o educacional. Este posicionamento vem ao encontro da recente onda de popularidade da impressão 3D em universidades, faculdades e cursos técnicos no Brasil e no mundo.
Embora as primeiras formas da tecnologia de impressão 3D tenham aparecido pela primeira vez em faculdades e universidades há 30 anos, tendo sido a Universidade do Texas, em Austin, e o Massachussets Institute of Tecnology (MIT) sido pioneiros no uso, só recentemente um maior número de instituições educacionais entendeu como utilizar prototipagem rápida para ajudar os alunos a terem experiências de aprendizagem autênticas, envolvendo invenção, design, produção e inovação.
“O setor educacional é fundamental para nós porque nossas soluções têm uma ampla gama de aplicações para as mais diversas disciplinas (engenharia, design, medicina, arquitetura e construção, entre outras), o que contribui para divulgar o potencial da impressão 3D para diferentes negócios”, explica Paulo Farias, diretor geral da Stratasys do Brasil.
Na University of Minnesota Medical School, dos EUA, por exemplo, o departamento de urologia usou a impressão 3D para criar modelos anatômicos para os estudantes praticarem os procedimentos cirúrgicos e produzirem ferramentas especializadas, que são extremamente caras se forem adquiridas no mercado. O Savannah College of Art and Design (SCAD) adicionou, recentemente, uma segunda oficina com impressão 3D e outros equipamentos de prototipagem rápida para dar conta da crescente necessidade desta forma de aprendizagem experiencial.
A Coventry University, do Reino Unido, que ganhou prêmios nacionais por seu programa de design industrial, tornou a impressão 3D o pilar de seus cursos automotivos e de design de produtos. Outra instituição inglesa, o New England Institute of Technology inseriu a impressão 3D em seus cursos de engenharia mecânica para ajudar os alunos a aprenderem o processo de desenvolvimento de produtos, desde o design até a produção e montagem.
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“Outra iniciativa interessante é a do departamento de engenharia aeroespacial da Maryland University, que está empregando suas impressoras 3D em projetos de pesquisa para o exército dos EUA. Por meio da prototipagem rápida, eles conseguiram reduzir tempo e despesas para reproduzir experiências de acordo com as rígidas especificações militares”, destaca Farias.
Mas exemplos bem-sucedidos existem também no Brasil: o SENAI Santa Rita do Sapucaí (MG) tem um “Laboratório de Prototipagem Mecânica e Design (LPMD)”, cuja missão é ampliar a capacidade tecnológica e de inovação das indústrias. Este centro de inovação, além de auxiliar na formação de mão de obra especializada para diversos setores, oferece serviços de impressão 3D para empresas da região sul de Minas (mais de 150 companhias, geradoras de cerca de 10.000 empregos), que precisam validar protótipos de seus produtos. O equipamento utilizado para produzir os protótipos é a Stratasys Objet260 Connex, que gera modelos com características muito semelhantes à dos produtos finais, e que contribui significativamente para reduzir o tempo de desenvolvimento do produto até o seu lançamento no mercado.
“A Objet260 Connex permite aplicações de prototipagem de alta precisão e qualidade; um sistema 3D de baixa qualidade de impressão não permitiria a verificação exata de medidas e funções do produto que está sendo desenvolvido. Somos o único laboratório especializado nesses segmentos dentro da rede SENAI e, além de oferecer serviços às indústrias mineiras, também atendemos empresas de fora da região, de cidades do Vale do Paraíba, Jundiaí, Campinas e até mesmo localidades do Estado de Santa Catarina”, ressalta Alexandre Azevedo, Supervisor Técnico do SENAI.
Uma grade de curricular para impressão 3D
Com o objetivo de ampliar a disseminação dos benefícios e diferenciais de suas soluções 3D, a Stratasys desenvolveu uma grade curricular que contempla diversos estágios de aprendizagem para apoiar professores e coordenadores na orientação dos alunos de diferentes cursos.
“Esta é uma iniciativa fundamental para aumentar o uso da manufatura aditiva em todo o mundo, pois ao formar profissionais que sabem utilizar e conhecem o valor das soluções de impressão 3D para seu ramo de atividade, estamos contribuindo para a expansão da tecnologia, para a inovação e para melhorar os resultados de negócios”, explica Paulo Farias, diretor geral da Stratasys.
O currículo da Stratasys inclui introdução à impressão 3D, criação de primeiras aplicações, conceito de prototipagem, testes funcionais de protótipos, desenvolvimento de ferramentas (padrões, moldes, fixação, etc), produção de peças finais, etc. Mostra também as diferentes características e usos dos materiais disponíveis para impressão nas duas tecnologias FDM e Polyjet, assim como quais são as principais aplicações para diferentes mercados, entre outras informações essenciais para a boa aplicação da tecnologia.
Segundo o diretor da Stratasys, o currículo é uma orientação, mas cada instituição pode adotar padrões diferentes de ensino, de acordo com suas demandas específicas. Mas o aprendizado será mais bem-sucedido se os coordenadores e professores adotarem as seguintes estratégias: usar as soluções de impressão 3D como parte de um negócio real, motivarem a prática constante; integrar os estudantes com as equipes do laboratório de impressão. Além disso, devem utilizar as corretas ferramentas de trabalho e investir sempre em aperfeiçoamento das técnicas.
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