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94,7% de todos os veículos produzidos no mundo são emissores de gases de efeito estufa, enquanto apenas 4,9% são veículos híbridos com baixo nível de emissões e 0,4% são veículos elétricos, isto é, zero emissão.
Os dados foram apresentados na tarde desta terça-feira (05/07), pelo presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Guggisberg, durante o Workshop Plano Nacional de Energias Renováveis, realizado na Câmara dos Deputados.
Segundo Guggisberg, as elevadas taxas de poluição atmosférica e os acordos internacionais para conter as mudanças climáticas impõem o desafio de diversificar os combustíveis utilizados pela população e, ao mesmo tempo, promover o uso de tecnologias mais limpas.
Entre 2010 e 2015, foram emplacados no Brasil 2.137 veículos leves híbridos e movidos a eletricidade, o que representa menos de 1% da malha nacional. A projeção da Empresa de Pesquisas Energéticas é de que até 2025, esses veículos representem 1,5% da frota nacional, saltando para 60% em 2050.
Para a ABVE, é preciso que haja uma política pública de incentivo às tecnologias limpas para que isso aconteça. Entre os pleitos da associação estão a regulação da venda do combustível energia, a aprovação de infraestrutura para recarga para elétricos e a redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
“A redução de IPI possibilitaria a popularização dos produtos e o crescimento do consumo, ou seja, é um forma de estimular o mercado do veículo elétrico”, explicou Guggisberg.
“No Inovar-Auto, veículos que economizarem 15,46 % terão 1 ponto percentual de desconto no IPI e os que economizarem 18,84% terão 2 pontos percentuais de desconto no imposto, enquanto o veículo elétrico continua pagando 25% no IPI”, destacou.
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