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Apesar da queda acentuada na produção nacional de veículos (quase 25%) e de máquinas agrícolas (mais de 40%), a balança comercial de autopeças acusa déficit de US$ 1,86 bilhão no acumulado de janeiro a maio. O valor, no entanto, é 36,3% menor que o registrado em igual período de 2015, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) divulgados pelo Sindipeças, entidade que reúne fabricantes do setor.
As exportações recuaram 14,6% e as importações, 25,1%. Os embarques somaram US$ 2,67 bilhões. As compras externas totalizaram US$ 4,29 bilhões. Os Estados Unidos permanecem com o maior fornecedor de componentes para o Brasil, com US$ 582,2 milhões, mas queda de 21,9% na comparação com os mesmos cinco meses de 2015.
O segundo é a Alemanha, que enviou US$ 513,3 milhões e registra vantagem de US$ 72,9 milhões para a China, atual terceira colocada em fornecimento de autopeças ao Brasil. Os chineses perderam este ano o segundo posto que haviam conquistado em 2015.
Nas exportações, a Argentina permanece como principal destino. De janeiro a maio o Brasil vendeu US$ 744,3 milhões em componentes ao país vizinho. O total, contudo, resulta em queda de 31,1% ante os mesmos cinco meses de 2015. Os Estados Unidos são o segundo principal comprador, com US$ 445,5 milhões e queda menos acentuada, de 11,1%.
Chama a atenção o crescimento dos embarques para os Países Baixos, atual terceiro maior destino das autopeças brasileiras: US$ 265,4 milhões e alta de 44,8% sobre o mesmo período do ano passado.
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