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A Romi, líder na indústria brasileira de máquinas e equipamentos industriais, com 85 anos de história e mais de 150 mil máquinas instaladas por todo o mundo, apresenta os resultados alcançados no primeiro trimestre de 2016. Com receita de R$ 129,8 milhões no primeiro trimestre de 2016, a Romi obteve margem bruta de 20,2% e margem EBIT (Earnings Before Interest and Taxes) negativa em 9,7%. A margem EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) foi negativa em 2,8%, com margem líquida negativa em 7,6%, o que representa um prejuízo líquido de R$ 9,9 milhões no período.
A posição de caixa no trimestre diminuiu R$3,1 milhões. O gerenciamento da companhia tem conseguido manter os estoques em níveis normais, a inadimplência controlada e o fluxo de caixa operacional positivo. A Romi está focada em manter os níveis de endividamento e de caixa em patamares adequados, permitindo que, em um ano de recessão, os esforços possam ser direcionados para a captura das oportunidades.
A entrada de pedidos de máquinas Romi foi de R$ 58,9 nos primeiros três meses de 2016, volume 12,8% superior ao obtido no mesmo período em 2015. Já a entrada de pedidos da Unidade de Negócio de Fundidos e Usinados, impulsionada pela maior demanda do segmento de energia eólica, apresentou aumento de 59,9%, em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Diante desse cenário, a companhia fechou o trimestre com uma carteira de pedidos de R$236,2 milhões.
O mercado doméstico foi responsável por 65% da receita da Romi no 1T16, confirmando o crescimento gradual e sustentável no mercado externo, uma vez que essa participação era de 79% no 1T15.
Segundo Luiz Cassiano Rosolen, diretor-presidente da Romi, "apesar dos nossos esforços, aumentando o volume faturado tanto pela B+W quanto pela Unidade de Negócios de Fundidos e Usinados, os resultados ainda estão sofrendo influência da intensa instabilidade pela qual passa o mercado. Quase metade do faturamento da Romi está vinculado à venda de máquinas, cujo mix de produtos comercializados apresentou maior participação de itens de menor porte, cujas margens são geralmente inferiores às demais em virtude das características desses equipamentos".
Os investimentos no primeiro trimestre de 2016 totalizaram R$2,4 milhões, sendo estes destinados, em parte, para a manutenção, produtividade, flexibilidade e competitividade do parque industrial da Romi.
O Programa de Aquisição de Ações Ordinárias de emissão da companhia, que teve início em 28 de abril de 2015, foi concluído em 19 de janeiro de 2016, com a aquisição das 3,1 milhões de ações, pelo valor total de R$5,6 milhões.
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