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O dólar renovou máximas ante o real no mercado à vista até chegar em R$ 3,6382, alta de 1,22%, nesta segunda-feira (14). Segundo operadores, há um movimento de ajuste de posições compradas, após a moeda encerrar a semana passada com queda acumulada de 10,1% no mês de março. Às 11h48, o dólar estava em alta de 0,88%, cotado a R$ 3,62.
"O catalisador principal da demanda é a incerteza sobre o futuro político do País após as manifestações contra o governo e as vaias contra políticos de oposição que foram às ruas ontem", disse João Corrêa, da Correparti. Cleber Alessie Machado Neto, da Hcommcor, concorda que o mercado está incerto sobre a tendência na política pós manifestações, mas também vê influência da queda do petróleo sobre o interesse na compra de dólar.
Já a Bovespa abriu instável, mas logo firmou-se em baixa, contrariando o otimismo inicialmente esperado depois das manifestações contra o governo Dilma Rousseff, que levaram às ruas pelo menos 3 milhões de pessoas em todo o País no domingo. O fato é que a Bovespa acumula ganhos de mais de 15% apenas no mês de março, o que limita o desempenho da Bolsa doméstica.
As perdas são conduzidas principalmente pelas ações da Petrobrás, que são penalizadas pelo declínio de mais de 2,0% do petróleo no mercado internacional. Às 11h34, o Ibovespa recuava 0,27%, aos 49.545,74 pontos, enquanto os papéis da estatal perdiam 3,47% (ON) e 3,21% (PN).
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