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Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 105,5 bilhões entre janeiro e outubro deste ano, com destaque para o setor de infraestrutura, que foi o que mais demandou financiamentos do Banco.
Nos dez primeiros meses do ano foram liberados para este segmento R$ 40,8 bilhões, 39% do total. Os destaques foram energia elétrica (R$ 14,6 bilhões) e outros transportes (R$ 6,2 bilhões), onde estão classificadas operações com transportes metroviário, aéreo, aquaviário e dutoviário. Para o setor da indústria, os desembolsos atingiram R$ 30 bilhões (participação de 28%), seguido por comércio e serviços, com R$ 23,3 bilhões, e agropecuária, que recebeu R$ 11,5 bilhões.
Na comparação com os dez primeiros meses de 2014, os desembolsos tiveram retração de 28%. As aprovações, no total de R$ 81 bilhões, recuaram 46%, mesmo percentual de redução das consultas, que totalizaram R$ 108,6 bilhões.
A infraestrutura também foi o setor que apresentou o maior volume de aprovações, de R$ 28,5 bilhões (35% do total), puxada pelo segmento de energia elétrica (total de R$ 9,5 bilhões), onde estão incluídos os projetos de energia eólica, com investimentos crescentes. Já as aprovações do setor da indústria atingiram R$ 23,8 bilhões, com participação de 29% sobre o total aprovado pelo Banco no período.
Expansão
Do total dos desembolsos realizados até outubro deste ano, 30% tiveram como destino as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Foram R$ 31,4 bilhões distribuídos em cerca de 780 mil operações de financiamento. Somente o Cartão BNDES, instrumento de crédito voltado especificamente às MPMEs, os desembolsos foram de R$ 9,6 bilhões, com incremento de 4% na comparação com o ano passado.
As liberações para os segmentos que compõem a denominada “economia verde” também apresentaram expansão neste ano, com R$ 23 bilhões — alta de 10,7% na comparação com janeiro/outubro de 2014. Nesta rubrica, com base em classificação internacional, estão projetos relacionados a energias renováveis e eficiência energética, produção florestal, modais de transporte híbridos e elétricos, saneamento e melhorias agrícolas, entre outros.
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Desconcentração
Nos primeiros dez meses deste ano, o BNDES manteve sua política de desconcentração do crédito, também em termos de distribuição regional. Para as regiões Norte e Nordeste, o Banco desembolsou um total de R$ 25,3 bilhões, o que elevou para 24% a participação dessas regiões nos desembolsos totais da instituição. Em 2014, este percentual havia sido de 21%.
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