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Carlos Eduardo Bleinroth | 23/11/2015
Notícias
Entenda de forma simples como medir e atuar nos índices de produtividade de uma empresa.
Medir a produtividade não é uma tarefa muito difícil, no entanto é necessário ter informações confiáveis, para obter resultados consistentes. A persistência é fundamental para manter os dados sempre atualizados. É muito importante ter ferramentas adequadas para coleta e compilação das informações. A utilização de planilhas e papéis torna as atividades trabalhosas e pouco motivantes, procure um software de gestão integrado para ajudar nesta medição.
O constante monitoramento da produtividade é um ótimo mecanismo para a tomada de decisões. Com base nos dados de produtividade, as empresas podem ajustar a sua capacidade produtiva, visando uma maior otimização dos seus recursos.
Através da gestão da produtividade, tomadas de decisões simples, como: remanejamento de mão-de-obra, treinamento, utilização de banco de horas, seqüenciamento da produção, ajustes nos gargalos, entre outros, vão afetar positivamente na otimização da produção consideravelmente nos índices de produtividade.
A produtividade pode ser entendida, de forma simples, como a relação entre: “resultado da produção x capacidade de produção”, “despesas e receitas”, “prospecção x conversão de clientes”, entre outros.
Para todas as atividades e processos, sempre haverá uma forma de medir a produtividade.
A primeira coisa a se fazer, é ter uma “fotografia” da sua empresa, isto é, você deve “ver” como sua empresa funciona. Crie um histórico de produção, identifique as máquinas, sazonalidades do mercado, recursos humanos, linha produtos e faça o mapeamentos de todos os processos.
A seguir, determine:
Ao medir a capacidade produtiva de uma unidade de controle, relacionada com sua unidade de medida, pode-se determinar a capacidade de produção total/potencial da empresa. Esta capacidade pode, para efeitos de comparação, ser transformada num percentual, por exemplo: 1.000 m2/por dia é equivalente a 100% da capacidade total/potencial da empresa. Após identificar a capacidade de produção total/potencial, por unidade de controle e geral da empresa, podemos iniciar o processo de lançamento dos dados, referentes à produção efetivamente realizada. A comparação entre estes dois dados permitirá identificarmos problemas de produção, que afetam a produtividade, por exemplo:
O importante é estar sempre atento se a produção efetiva este acompanhando a capacidade de produção potencial da empresa e atuar nos gargalos observados.
Quando tratamos de serviços, medir a produtividade tende a ser mais fácil, pois tendo um processo mapeado adequadamente, fica simples relacionar produção realizada com capacidade de produtos potencial. Muitos dizem que mensurar serviços é complicado, ainda mais quando se envolve trabalho intelectual e as individualidades das pessoas, porém com força de vontade e alguns ajustes é possível sim ter este controle.
Como para medir a produtividade de serviços:
Agora, comece a monitorar sua capacidade de produção efetiva, em horas, a relação desta com sua capacidade potencial de produção, será seu índice de produtividade. Exemplo: Vamos supor que a capacidade de produção de um departamento é de 5.000 horas/mês de trabalho, já considerando perdas, isto é, todas essas horas deveriam se transformar em processos realizados, agora suponha que a somatória de horas dos processos realizados neste mês seja 2.500 horas, fazendo a relação notamos que o índice de produtividade será de apenas 50% da capacidade.
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Como aumentar a produtividade
Passar a medir a produtividade não significa aumentá-la. A importância de se medir está no fato de saber onde, quando e por que ela foi baixa, ou seja, quais foram os fatores que influenciaram no baixo índice de produtividade. A identificação desses pontos baixos na curva de produtividade é crucial para sua melhoria. Encontrar os gargalos e atuar sobre eles aumenta consideravelmente os índices de produtividade com a melhor utilização dos recursos disponíveis. Importante também é registrar todas as não-conformidades e soluções, para que estas não se repitam no futuro e que as soluções seja replicadas em situações similares.
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