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Como parte do projeto “Vamos voar com sabedoria”, um drone fez o transporte de medicamentos a uma localidade remota no condado de Wise, localizado na Virgínia, nos Estados Unidos. É a primeira vez que um veículo não tripulado tem permissão legal para realizar uma atividade como essa após a resolução de fevereiro da Administração Federal de Aviação (FAA), que proíbe a utilização do equipamento de maneira comercial.
De acordo com os organizadores, a ação tem o intuito de chamar atenção para as dificuldades enfrentadas pela população da Zona Rural no que diz respeito ao acesso à saúde, além de servir para mostrar o enorme leque de funcionalidades dos drones.
“Provar que aviões não tripulados podem entregar medicamentos que salvam vidas é um passo importante em direção a um futuro onde essas aeronaves possam fazer entregas autônomas de compras diárias”, afirmou Matt Sweeny, CEO da Flirtey, statup australiana parceira da Nasa e da Virginia Tech no projeto.
A aeronave foi pilotada por membros do Centro de Pesquisa da Nasa e carregou 24 pacotes de remédio de uma farmácia em Oakwood, também na Virgínia, até o aeroporto Lonesome Pine, em Wise. Embora a distância percorrida não tenha sido imensa— um único voo durou cerca de três minutos— a Flirtey comemorou a ação e classificou a ocasião como “um momento Kitty Hawk” em referência à cidade destino dos Irmãos Wright durante seu primeiro voo em 1903.
Em fevereiro, a FAA proibiu a utilização de drones para entregas comerciais. Na época, a decisão gerou descontentamento em empresas como a “Amazon”, que utilizavam a tecnologia para fazer entrega de produtos. Nesta sexta, no entanto, o órgão concedeu uma exceção ao evento.
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