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A utilização da capacidade instalada na indústria recuou para 80,1% em maio com queda de 0,4 ponto percentual em comparação a abril, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A queda foi mais intensa se comparada com maio do ano passado (81,1%). Os dados já dessazonalizados (sem levar em conta atividades típicas de cada mês, como feriados) mostram que, com exceção do faturamento, todos os indicadores industriais caíram.
Em maio, o faturamento real – indicador dessazonalizado – registrou alta de 1,6% ante abril. O resultado, no entanto, indica que a queda sofrida em abril foi revertida apenas em parte e está 10,1% inferior se comparada a maio de 2014.
As horas trabalhadas na produção caíram 0,5% no mês passado, também sem influências sazonais. Se comparada com maio de 2014, o indicador registra queda de 10,2%. O emprego recuou 0,9% na comparação entre abril e maio e 5,6% ante o mesmo mês do ano passado. Houve também recuo na massa salarial de 1,2% e 5,9%, respectivamente, na mesma comparação.
O rendimento médio real do trabalhador da indústria caiu 0,3% em maio na comparação com abril e 0,4% ante maio de 2014.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a produção industrial brasileira cresceu 0,6% em maio na comparação com abril. O resultado interrompe um período de queda de três meses consecutivos em relação os meses imediatamente anteriores, mas ficou 8,8% abaixo do registrado no ano passado.
O IBGE informou, ainda, que a produção industrial brasileira acumula queda de 6,9% em 2015 e de 5,3% quando analisado o período de doze meses encerrado em maio. A CNI e o IBGE utilizam metodologias diferentes para esse tipo de cálculo.
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