Abimaq quer que governo mantenha condições do Moderfrota até junho

Para a direção da entidade, mudar as regras a três meses do fim da safra é “caminho perigoso”.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, afirmou na última quarta-feira (25), que o setor está pedindo ao governo federal que mantenha volume e condições do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pelo menos até junho, quando termina o ano-safra 2014/2015. Pastoriza afirmou que tem ouvido "murmurinhos" de Brasília de que o governo pretende diminuir a linha de crédito e aumentar a taxa de juros do Moderfrota como uma das medidas do ajuste fiscal em andamento.

O executivo disse reconhecer a dificuldade de ajustar as contas públicas, mas avaliou que mudar as regras e condições do programa a três meses do fim do ano safra é um "caminho perigoso". "É um tiro no pé, porque pode afetar o ganho de produtividade e de exportações", justificou.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Fábio Meirelles, afirmou que o setor está aguardando respostas positivas do governo em relação ao Moderfrota. Ele lembrou que a Faesp e outras instituições enviaram um telegrama ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pedindo a manutenção das regras e juros do programa, por ele ser importante para evitar aumento dos custos de produção.


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