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A Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) não pretende fechar escritórios no exterior, informou nesta quarta-feira (24) o novo presidente do órgão, David Barioni Neto. Ele ressaltou que a Apex tem planos de abrir mais uma unidade, em Xangai (China).
“Não temos planos de fechar escritórios. Se uma unidade for considerada ineficiente, ela será fechada, mas isso não está sendo questionado no momento. Muito pelo contrário, queremos expandir nossa atuação no exterior”, afirmou Barioni, após tomar posse. “Estaremos onde houver oportunidades de ampliar as exportações brasileiras.”
Atualmente, a Apex-Brasil tem escritórios em nove cidades fora do país: Miami e São Francisco, nos Estados Unidos, Bruxelas, Luanda, Havana, Bogotá, Moscou, Dubai e Pequim.
Barioni classificou de infundadas as informações de que a agência poderia ter o orçamento cortado. “Nosso orçamento vem do Sistema S [que engloba serviços de aprendizagem como Senai e Senac e serviços sociais como Sesi e Sesc]. É um dinheiro com origem e destinação definidas, que não pode ser cortado”, esclareceu. Para este ano, a Apex-Brasil tem orçamento previsto de R$ 534 milhões.
Barioni tomou posse em reunião do Conselho Deliberativo Administrativo da Apex-Brasil, que teve a presença do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto. Para o ministro, a experiência de Barioni no setor privado ajudará a tornar mais eficiente a divulgação dos produtos e serviços brasileiros no exterior. “Buscamos um nome vindo do setor privado, que pode abrir portas para os empresários”, ressaltou Monteiro Neto.
Com atuação em governança corporativa, importação e exportação e liderança e gestão de empresas, Barioni foi vice-presidente da companhia aérea Gol. De 2007 a 2009, foi presidente da TAM Linhas Aéreas.
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Para impulsionar as exportações e ajudar a reverter o déficit de US$ 3 bilhões na balança comercial em 2014, o novo presidente da Apex-Brasil pretende agir em dois eixos. Um deles é a capacitação de empresários para o comércio exterior. “No Brasil, apenas 20 mil empresas exportam. Existe muito potencial para ser explorado”, afirmou. O outro eixo consiste na aposta de mercados em recuperação, como os Estados Unidos, e em economias menos afetadas pela crise internacional no Oriente Médio, na África e na Ásia.
Foto capa: Valter Campanato/ Agência Brasil
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