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O acordo de cooperação técnica firmado nesta quinta-feira (20) pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, e pela presidente substituta da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Maria Luisa Campos Machado Leal, tem como um de seus principais vetores o fortalecimento de mecanismos e ações que contribuam para a consolidação de uma base industrial aeroespacial para o país.
A cooperação, prevista pelo acordo com vigência de três anos, ocorrerá por meio da realização conjunta de estudos, pesquisas, intercâmbio de informações, planejamento, estruturação e coordenação, eventos e reuniões, bem como publicações de documentos, entre ações de interesse comum.
Braga Coelho destacou ser uma “grande satisfação para a AEB esse enlace com a ABDI, cuja relevância e experiência de seu quadro técnico nos auxilia a consolidar a capacidade industrial do segmento espacial como lhe dar sustentação não só para o atendimento à demanda interna, mas também ao mercado externo”.
O presidente frisou ainda a importância do esforço conjunto entre as duas agências em se voltar à questão industrial do setor, “que já tem capacidade de desenvolver tecnologia, mas não tem volume de encomendas necessárias à sua sustentabilidade”.
Percepção
Por sua vez, Maria Luisa lembrou que “o desenvolvimento científico e tecnológico é fator obrigatório para o avanço de qualquer nação e o segmento espacial ai se insere como fundamental”. Ela disse ver com satisfação o fato de que vários órgãos governamentais hoje se certificaram de que o desenvolvimento espacial tem muito a contribuir para equacionar várias de suas necessidades.
Os dois dirigentes ainda destacaram a relevância do segmento espacial no atendimento de necessidades de várias áreas como a de defesa, telecomunicações, ambiental, agrícola e planejamento, entre outras.
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Integram as iniciativas do plano preliminar de trabalho estudo de viabilidade econômica-comercial do foguete suborbital VSB-30 e sua transferência tecnológica para a indústria nacional; estudo analítico sobre o Índice de Competitividade Espacial (SCI) da Futron; mapeamento do Complexo da Indústria Espacial; estudos sobre impacto das tecnologias do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), a partir da transferência de sua tecnologia para a indústria nacional; estudo do potencial de mercado para pequenos satélites e tendências tecnológicas e implementação de observatório das Políticas e Tecnologias Espaciais.
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