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O número de empregados da indústria recuou 0,7% em setembro, na comparação com agosto, informou hoje (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a sexta taxa negativa consecutiva nessa comparação. No ano, o número de pessoas empregadas na indústria caiu 2,8% e, nos últimos 12 meses, 2,6%. Desde abril de 2013, o indicador é negativo.
De acordo com o IBGE, com a queda de setembro, o número de pessoas empregadas na indústria em relação a setembro de 2013, diminuiu 3,9% – a redução mais intensa desde outubro de 2009 e o 36º resultado negativo seguido. O resultado reflete ainda queda no indicador trimestral, de 3,7%, e estende a trajetória descendente na taxa anualizada desde setembro de 2013.
No mês, a pesquisa também mostra redução de 0,2% do número de horas pagas em relação a agosto, pela quinta vez. Na comparação com setembro de 2013, o recuo foi 4,2%. A folha de pagamento do setor, dessa forma, diminuiu 1,3%, diluindo o aumento de agosto.
Dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, 13 tiveram redução de vagas, sendo que São Paulo, o maior parque industrial do país, foi o mais atingido, com queda 5,2%, seguido de Minas Gerais (-4,1%); do Rio Grande do Sul (-5,3%); do Paraná (-5,6%); das regiões Norte e Centro-Oeste (-3,3%); e do Nordeste (-2,3%). Pernambuco, com alta de 3%, é o único resultado positivo no Nordeste.
Já dos 18 ramos pesquisados, 15 também têm resultados negativos que indicam corte de vagas. As principais influências vieram de máquinas e equipamentos (-8,3%); meios de transporte (-7,7%); produtos de metal (-10,1%); calçados e couro (-9,3%); máquinas e aparelhos eletrodomésticos e de comunicações (-7,4%); outros produtos da indústria de transformação (-6,3%); vestuário (-3,9%); metalurgia básica (-6,9%); e alimentos e bebidas (-0,8), por exemplo.
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