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No último dia da feira de Subcontratação e Inovação Industrial – Mercopar 2014, nesta sexta-feira (3), os corredores cheios deram um ar de esperança ao mercado manufatureiro. O movimento animador e a aproximação da definição do quadro político para o próximo ano, deixou empresários mais otimistas perante o ano conturbado nos negócios.
O gerente comercial da IST Sistemas, Gustavo Stump, espera que após as eleições o mercado reaja positivamente. Com a feira, espera que a marca seja divulgada para captação de novos clientes, que inclusive, têm sido fatia importante para os negócios em um ano difícil como 2014. Para Patrícia Ceciliato, analista de marketing da Trumpf, a feira é sem dúvida “o melhor investimento”. “Ela gera relacionamento com os clientes, prospecção de novos, divulgação da marca e mídia espontânea”, relata.
Apesar da instabilidade econômica, empresas que possuem uma carta de clientes de segmentos mais diversificados tiveram maior facilidade para driblar as dificuldades encontradas neste ano. Ronaldo Piccinini, representante do Estado da marca Porta Cabos, conta ter sentido o reflexo da crise através de clientes da indústria automotiva, porém, garante que na região, foi possível equilibrar as vendas com clientes do setor metalúrgico, siderúrgico, offshore e outros. Quanto ao evento, ele é ainda mais confiante: “Esta é uma feira que tenho certeza nos trará novos clientes”, afirma.
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A Nitrion do Brasil também não tem do que reclamar. Em setembro teve um faturamento recorde desde a abertura da empresa, em 2002. Quando avistou a crise, Edson Bruch, administrador da empresa, conta que a Nitrion aumentou o número de representantes no país para atender a um mercado mais diversificado. Bruch diz que a queda de vendas ao setor automotivo foi compensada pelo crescimento em outros segmentos, como o setor de energia eólica, gás e óleo e sucroalcooleiro. Para isso foi necessário investimentos – nos últimos dois anos – para atender uma gama mais diversificada de indústrias.
Bruch está satisfeito com esta edição da Mercopar, pois o público intenso o ajudou a cumprir o objetivo de divulgar a nova unidade da empresa no Estado, em Feliz. Com isso a Nitrion pretende dobrar o número de clientes no Rio Grande do Sul.
O gerente de novos negócios da Grossl Abrasivos, Jader Grossl, comenta que recebeu um número grande de “visitantes interessantes, clientes importantes e tomadores de decisão”. Ele explica que conseguiram novos clientes com a última edição da feira e nesse ano esperam conseguir um distribuidor na região para atender, principalmente, as pequenas e médias empresas.
Visitantes
Luiz Carlos Barboza, coordenador da área de compras da Macruz Indústria, conta que visitou a feira para tomar conhecimento de novas tecnologias. “A feira oportuniza se aproximar do que a indústria está fazendo”, diz. Como em todos os anos, alunos do Senaistambém estiveram presentes, como o metalúrgico, Leori de Oliveira, e o preparador de máquinas, José Antônio Reis, ambos funcionários da indústria de ferramentas Irwin.
Entre estudantes e curiosos, a feira recebeu nessa 23ª edição também recebeu empresários e tomadores de decisão prontos para fazer negócio, como foi o caso do coordenador de processos da Rodotécnica, Paulo Schaschinski. Ele foi à Mercopar com um objetivo bem definido: encontrar máquinas e contatos para um novo projeto da empresa. “Serão gastos de R$ 10 a R$ 12 milhões com equipamentos que serão comprados aqui ou a partir da feira”, conta. Schaschinski estima que o projeto completo deverá custar até R$ 40 milhões.
(Colaboraram para esta matéria, apoiadores do Grupo CIMM)
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