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A GSI, empresa de armazenagem da multinacional de máquinas e equipamentos agrícolas AGCO, deve começar até o fim do ano a operar sua nova fábrica em Passo Fundo (RS) e já estuda formas de se expandir para o Centro-oeste do país. Foi o que afirmou nesta segunda-feira (11) o vice-presidente e gerente geral da AGCO para a América do Sul, André Carioba, em entrevista coletiva em São Paulo (SP).
Diante da carência de armazenagem no país, especialmente dentro das propriedades rurais, o cenário é otimista para o segmento, de acordo com os executivos. A fábrica em Passo Fundo prevê investimentos de R$ 18 milhões. A área de armazenagem, diz Carioba, é neste momento o foco dos aportes de recursos da companhia.
“Estamos muito otimistas neste segmento. O Brasil tem grandes dificuldades e há oportunidades para crescer no armazenamento. O armazém no Brasil hoje é o caminhão”, ponderou Carioba. “A secagem de grãos também deve melhorar o ganho do produtor.”
André Carioba acredita que a GSI possa se tonar um “número 2 bem posicionado” em armazenagem no Brasil. “É difícil superar a Kepler Weber”, admite. “Mas na casa de 20 a 25% (de mercado) nos próximos anos, fazendo uso dessa nova capacidade que estamos instalando.”
Sobre a expansão para o Centro-oeste, Carioba disse apenas que ainda estão sendo analisadas as condições e visitando áreas onde há potencial de instalação da fábrica, entre os possíveis destinos, mencionou os estados de Mato Grosso e Goiás. “É necessário porque estamos em um extremo e a logística é complicada.”
Na avaliação do executivo da ACGO, o governo também entendeu a importância dos investimentos em armazenagem e apresentou linhas mais atrativas para o produtor rural. No entanto, diz Carioba, ainda há dificuldades para acesso a esse crédito. “Os bancos estão agindo com mais cautela. Mas, até certo ponto, eu entendo, porque tiveram problemas de inadimplência também pesados nos anos retrasados.”
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