Fonte: Inovação Tecnológica - 26/06/07
Engenheiros norte-americanos apresentaram um sistema híbrido de iluminação que aproveita a luz solar para iluminar diretamente o interior de residências e prédios comerciais, sem necessidade de conversão da luz em eletricidade. Em dias nublados, o equipamento controla automaticamente a intensidade das lâmpadas normais, mantendo sempre o mesmo nível de iluminação no ambiente.
Iluminação com luz solar
A técnica de iluminação híbrida solar-elétrica utiliza um coletor de luz solar instalado no telhado, medindo 1,2 metro de diâmetro e um espelho secundário que rastreia a posição do sol ao longo do dia. O coletor concentra a luz solar em 127 fibras ópticas que vão até o interior da construção, onde são conectadas a cilindros difusores de luz, parecidos com lâmpadas fluorescentes. São esses cilindros que espalham a luz em todo o ambiente.
Um único coletor atualmente consegue abastecer de oito a 10 cilindros difusores, que são capazes de iluminar uma área de quase 100 metros quadrados. Um sensor detecta quando cai o nível de iluminação - o que ocorre quando o sol se esconde por detrás das nuvens ou em dias nublados - e aciona automaticamente a intensidade das lâmpadas fluorescentes normais que completam o sistema híbrido.
Teto de vidro
O sistema é mais eficiente do que um simples teto de vidro por vários motivos. O primeiro é que a luz ultravioleta é bloqueada, assim como o calor representado pelos raios infravermelhos. Além do que a luz é distribuída de maneira uniforme e suave.
Os pesquisadores estimam que o sistema híbrido solar-elétrico pode representar uma economia de 6.000 kilowatts/hora por ano em iluminação e outros 2.000 kilowatts/hora na redução no uso do ar-condicionado.