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A americana Alcoa, maior produtora de alumínio do mundo, passou de lucro para prejuízo no primeiro trimestre, afetada por perdas não recorrentes para reduzir a capacidade de fundição. A empresa teve prejuízo de US$ 178 milhões no trimestre, ante ganhos de US$ 149 milhões um ano antes.
O resultado da companhia marca o início não oficial da temporada de resultados nos Estados Unidos. Desde que a Alcoa deixou o índice Dow Jones, em setembro de 2013, a empresa perdeu importância como referência para as divulgações seguintes.
O resultado ajustado de US$ 0,09 por ação no trimestre superou os US$ 0,05 por papel previstos por analistas. A ação subia cerca de 2% após o fechamento do pregão regular da bolsa de Nova York às 17h30 (horário de Brasília), cotada a US$ 12,83.
A receita líquida somou US$ 5,45 bilhões nos três meses encerrados em março, queda de 6,5% em relação aos US$ 5,83 bilhões apurados um ano antes e ligeiramente abaixo da expectativa de US$ 5,55 bilhões do conselho. A redução de capacidade no segmento de extração de bauxita e beneficiamento em alumínio e alumina, ao lado de um recuo de 8% nos preços realizados do alumínio, explicam a queda do faturamento, segundo a empresa.
Os custos e despesas totais subiram 2,3% no trimestre, em bases anuais, para US$ 5,73 bilhões. As despesas com reestruturação alcançaram US$ 461 milhões no trimestre, de US$ 7 milhões um ano antes.
Além disso, a empresa fez uma provisão de US$ 64 milhões para impostos sobre o lucro, ante o benefício de US$ 77 milhões obtido um ano antes.
A Alcoa continua a projetar um aumento de 7% na demanda global de alumínio em 2014. A empresa elevou a perspectiva de avanço no segmento aeroespacial em 1 ponto percentual, para um intervalo de 8% a 9% este ano, devido à forte demanda no setor.
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