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A Cummins Inc., fabricante independente de motores Diesel e componentes, fechou o ano de 2013 com faturamento bruto de US$ 17,3 bilhões, cifra idêntica ao de 2012. Mesmo em condições adversas no ano passado, com registros de recessão na Índia, queda na China e o mercado brasileiro sem corresponder às expectativas previstas, a Cummins Inc. manteve o faturamento e continua investindo tanto no País como no restante do mundo.
Com o sucesso do lançamento da família de motores de 2.8 e 3.8 litros em suas versões Euro 5, a Cummins decidiu, no ano passado, focar seus objetivos de curto prazo em oportunidades de crescimento e expansão. Com investimento total de US$ 14 milhões até 2015, a Cummins anuncia o início da produção do motor ISF em sua fábrica no Brasil, localizada em Guarulhos (SP), a partir do último trimestre deste ano.
O aumento da demanda e maior alinhamento às regras dos programas Inovar-Auto e Finame são as principais considerações da fabricante para o início da produção local. Bem sucedidos por aqui, os motores ISF 2.8 e 3.8, que atualmente são importados da China e finalizados no País, ganharão assim maior conteúdo local para possibilitar que os clientes da empresa obtenham os benefícios oferecidos pelo índice de nacionalização.
Ao atender aos segmentos de ônibus, comerciais leves e caminhões leves e semi-leves, a Cummins visualiza para a família ISF um mercado com potencial de produção no Brasil de mais de 50 mil motores, para cada um dos modelos. Na estratégia da empresa, o início da produção do ISF 3.8 está previsto para o final de 2014, já a versão 2.8 deve ser introduzida na linha de montagem a partir de outubro de 2015. A estimativa é ter um volume total já no primeiro ano de 22.500 unidades para o ISF 3.8.
Os engenheiros do Centro Técnico da Cummins no Brasil e seus colegas chineses, europeus e americanos adaptaram os novos motores para as características específicas dos mercados sul-americanos. Vale ressaltar que a arquitetura e a tecnologia dos novos motores permitirão o atendimento de futuras legislações de emissões como a Euro 6.
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Faturamento global
Do total de US$ 17,3 bilhões de faturamento bruto, a unidade de Negócios de Motores respondeu por 47%, seguida por Componentes 21%, Distribuição 18% e geração de energia por 14%. Com plantas industriais nos seis continentes, a Cummins Inc. manteve, em 2013, cerca de 48 mil empregos diretos em mais de 190 países e territórios onde comercializa seus motores, sistemas e componentes.
Na América do Sul, a fabricante de motores e componentes alcançou vendas de US$ 1,6 bilhão [incluindo joint-ventures regionais], montante similar ao alcançado em 2012. Sem considerar as joint-ventures, a Cummins Inc. obteve receita bruta de US$ 1,28 bilhão.
Apesar das adversidades macroeconômicas, 2013 foi o terceiro melhor ano da história da Cummins Inc. Em 2011, o faturamento global foi de US$ 18 bilhões. E em 2012 e em 2013, de US$ 17,3 bilhões. “Esse cenário de sucesso e solidez financeira corporativa repercute positivamente em nossa região, pois ampara nossos planos locais de investimentos”, analisa Luis Afonso Pasquotto, presidente da Cummins América do Sul e vice-presidente da Cummins Inc.
Em relação ao volume de produção de motores destinados a todos os segmentos da empresa, incluindo agricultura, ônibus, construção civil, geração de energia, marítimo e caminhões, a Cummins no Brasil elevou de 58.739 unidades em 2012 para 69.722 motores fabricados em 2013, ou seja, um crescimento de 18,6%.
Na produção de caminhões no Brasil, a Cummins atingiu liderança com 27% dos motores ou 50.289 unidades produzidos neste segmento em 2013. Em relação aos emplacamentos atingiu 25% dos motores utilizados, com 38.876 unidades vendidas no mercado por meio de seus clientes.
No mercado de ônibus, na produção a Cummins alcançou 13% de participação no Brasil com 5.050 unidades produzidas. Enquanto em relação a unidades emplacadas no mercado total, essa participação foi elevada a 16%, com vendas de 5.201 motores em um mercado total de 32.766 ônibus e chassis de 2013.
Segundo Pasquotto, a reorganização da Cummins para a América do Sul, anunciada há dois anos, buscava maior competitividade e excelência no atendimento aos clientes na região, o que vem sendo atingido por meio de iniciativas como o desenvolvimento de uma nova estratégia da cadeia de suprimentos (supply chain) e a integração entre as operações nos vários países do continente (pessoas e ativos).
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