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A indústria iniciou 2014 melhor do que no final do ano passado, com todos os indicadores registrando crescimento em janeiro comparativamente a dezembro, quando a grande maioria foi negativa. A pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta terça-feira (11), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela que de um mês para o outro aumentaram o faturamento real, a utilização da capacidade instalada (UCI), o emprego, as horas trabalhadas, a massa salarial real e o rendimento médio real.
Sem as influências sazonais, o faturamento cresceu 1,6% em janeiro sobre dezembro, recompondo a queda de 1,5% ocorrida no último mês do ano. Na comparação com janeiro de 2013, o crescimento foi ainda maior, com 2,4%, mas mesmo assim o faturamento está 3,1% abaixo do pico de agosto do ano passado. Em relação a janeiro de 2013, o faturamento foi o único indicador que cresceu de forma disseminada nos 21 setores da indústria de transformação pesquisados pela CNI, com aumento em 16 deles.
A UCI atingiu em janeiro o maior nível em nove meses, com 82,7%, superior em 0,6 ponto percentual à UCI de dezembro, feitos os ajustes sazonais.
Avanços
"Com a atividade mais aquecida em janeiro", assinala a CNI, o emprego cresceu 0,3% frente a dezembro, na série dessazonalizada. "É o quinto avanço consecutivo do indicador, que havia subido com menos intensidade nos três meses anteriores", destaca a pesquisa Indicadores Industriais.
A massa salarial real aumentou 0,9% em relação a dezembro, descontados os fatores sazonais, e ficou 6,7% acima do valor registrado em janeiro do ano passado. Na variação mensal mais intensa desde fevereiro de 2012, o rendimento médio dos trabalhadores da indústria registrou expansão de 1,1% em janeiro sobre dezembro, sem os fatores sazonais. Já as horas trabalhadas na produção aumentaram 1,4% de um mês para o outro, descontadas as influências sazonais.
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O gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, destaca como positivos os dados da indústria em janeiro e prevê que deverão ser ainda melhores em fevereiro, por se tratar de "um mês cheio", já que o carnaval caiu integralmente em março. Pondera, porém, ser ainda cedo para que o comportamento do setor neste início de ano configure uma tendência firme. "As oscilações e a volatilização dos dados da atividade industrial, principalmente em 2013, recomendam um otimismo contido", declara Castelo Branco.
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