Para além da mesmice, sempre!

Wilson Sergio, colaborador

Quando tudo parece igual, é porque alguma coisa precisa ser mudada urgentemente, encarada noutra perspectiva, noutras direções.

Eu não escrevo nada. Tenho dito que apenas rascunho algumas coias do ponto de vista de quem usa a vista associada a alguma avaliação crítica, na expectativa de contribuir, aqui neste espaço, com dicas que eu nem sei se são levadas em consideração. Minto. Outro dia, um cliente Pedro Benjamin me disse, que acompanha aqui o que digo.

Mas veja, você, que até aqui não disse nada. Pior: como vou dizer o que posso vir a abordar? Vai que o jeito como o farei não agregue nada de interessante e aí, então, terei respaldado o preâmbulo que fiz, o que pode ser encarado em última análise, como um ato de coerência de minha parte.

Oi, você ainda está aí? Cá com as minhas evaxivas estou imaginando que sim, que chegou a este parágrafo e resolveu, por birra ou por não ter nada melhor para ler, saber onde vai dar o que estou me propondo a dizer( se é que realmente vou dizer alguma coisa). Talvez você nem esteja se dando conta de que posso estar utilizando um artifício qualquer para lhe manter aqui.

Tudo bem, vou refazer o pensamento e admitir que você já entendeu que de fato não vou dizer absolutamente nada que preste(como geralmente ocorre) e tomou a decisão de continuar com os olhos pregados aqui apenas para manter o hábito de não abandonar leitura alguma no meio. Confesso que esta é um a forma estranha de encarar as coisas.

Eis, portanto, a minha dica de hoje. Estranho é que apesar de toda a conversa de que o mundo se globalizou, que tudo ficou mais perto, que fronteiras foram derrubadas etc e tal, algumas insitem em olhar a realidade pelos mesmos canais que sempre alimentaram a consciência de uma grande parcela da sociedade. E o que é pior: sem que essa parcela se dê conta disso.

Eu poderia elencar provas que respaldam o que acabo de dizer, fazendo, por exemplo, referências a salas de espera de aeroportos, restaurantes e bares do tipo que ainda não entederam que uma regra básica no marketing não é fazer tudo bonitinho e igual, senão bonito e diferenciado. Mas não basta isso: tem que ser diferenciado e funcional.

Nesse regime capitalista a que estamos submetidos, taí uma dica que talvez devesse ser levada em conta, profissionalmente, não só por fornecedores de produtos e/ou serviços, mas também por aqueles que se sabem, uma empresa social.

Há empresas que possuem ferramentas de corte mas simplesmente as vendem com a mais admirável tecnologia, quando poderiam também ajudar seus clientes a fazer os melhores cavacos possíveis(conseqüência de um bom trabalho) ao menor custo.

Portanto, as empresas precisam também gerar lucro por meio do que dizem e fazem(fazendo a diferença), não apenas pelo que demonstram ser.

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