Wilson Sérgio, colaborador
Era uma vez um supervisor de usinagem que era extremamente rígido com seus subordinados, que eram advertidos por escrito e até demitidos ao cometer a mínima falha. Um dia porém, este homem se viu em dificuldades com um projeto da empresa e foi acudido por um de seus estagiários.
Finalizada a tarefa ele disse ao garoto: vou reconhecer o esforço em me ajudar, lhe dando uma promoção! Amanhâ estará efetivado! Disse entusiasmado.
Logo o rapaz respondeu: por favor, não faça isso! Se o senhor quiser me recompensar tudo bem, mas não diga a ninguém que eu o ajudei, pois se os outros ficarem sabendo eu estarei em apuros!
Nesta história percebemos o quanto uma pessoa autocrata pode ser indesejada! É fácil perceber que neste caso ao mesmo tempo em que ele possui uma equipe desmotivada, ela se mostra unida, com mesmas crenças e objetivos e algo em comum: eles não gostam do chefe! E ai daquele que o ajudar.
Percebe-se também que embora a equipe esteja unida, nunca informações relevantes ao trabalho chegarão aos ouvidos ou a mesa do chefe. Geralmente ele não fica sabendo nem de uma pequena parcela do que acontece embaixo de suas barbas.
Como terceiro ponto é um fato de que os subordinados se acomodam com a idéia de que o chefe é um algoz e é conveniente permanecer sob as ordens dele, pois, quaisquer erros serão divididos ou direcionados a ele. A equipe jamais arriscará a tomar sequer qualquer decisão que apóie ou o mantenha no cargo.
Ele está isolando-se indiretamente agindo da maneira que está. E uma hora chega a sua vez.
Talvez nem saiba do motim, e no dia em que menos esperar, não terá ninguém para segurar uma bomba com ele; cairá sozinho.
Líderes autocratas ao extremo não passam pra próxima fase do time. Que digam os times de futebol.
Era uma vez um patrão que vivia humilhando o seu garçom chamando-o por vários nomes que não o dele. Era chimpanzé, caneco, boi, pintado, etc. Cada qual representava uma característica. Um dia o chefe se aproximou do rapaz e perguntou o seu nome. José, disse cismado.
Prometo-lhe José, que a partir de hoje farei a minha parte! Não lhe chamarei por nenhum outro nome que não o seu.
Também farei a minha patrão! Respondeu José - Prometo que nunca mais cuspirei no seu café!
Mas aí é outra história!
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