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Wilson Sergio Martins Dantas
A Arte da Guerra é um conjunto de manuscritos de autoria de Sun Tzu (500AC) General das terras onde hoje formam China e Mongólia, muito requisitado por senhores feudais, e reis da época e famoso por suas valorosas vitórias nos campos de batalha. Os ensinamentos datam de 2500 anos, e permanecem atuais e seus conceitos se renovam a cada dia. É uma das mais antigas e fascinantes compilações de teoria militar e estratégia da história da humanidade, existindo registros de que fora consultada por importantes estrategistas ao longo do tempo. Milhares de adaptações para os ambientes empresariais foram feitas e essa é ainda mais uma, porém, sem a intenção de ser melhor no assunto e baseado em observações e trabalhos por mim realizados multiplico o conhecimento adquirido também em batalhas vivenciadas no mundo do trabalho.
Tive a liberdade de utilizar um trecho da famosa obra de Sun Tzu e traduzida por James Clavell também autor de Xogum. Minha intenção é a de dividir experiências e a de fornecer uma visão do assunto que pode ser vivenciado por pessoas que possuem ou precisam de um espírito empreendedor, para que possam compreender e a superar as dificuldades que surgem no mundo dos negócios e do trabalho. Bush apenas leu esse livro e Saddan é versado nele!
Capítulo I - Estimativas A arte da guerra é de importância vital para o Estado. É uma questão de vida ou morte, um caminho tanto para a segurança como para a ruína. Assim, em nenhuma circunstância deve ser negligenciada. A estratégia de mercado é de vital importância para a empresa. É uma questão de lucro ou déficit, um meio para a estabilidade e prosperidade como para a falência. A arte da guerra é governada por cinco fatores constantes, que devem ser levados em conta. São: a Lei Moral; o Céu; a Terra; o Chefe; o Método e a disciplina.
A estratégia de atuação de mercado é governada por cinco fatores constantes que devem ser levados em conta: A Ética, A Política ou Missão, A Geografia, O Coordenador, O Método de Trabalho e a constância de objetivos.
A Lei Moral faz com que o povo fique de completo acordo com seu governante, levando-o a segui-lo sem se importar com a vida, sem temer perigos. A Ética compreende os valores e da empresa, os quais todos os colaboradores seguem e respeitam, sem medo de errar nem de correr riscos. O Céu significa a noite e o dia, o frio e o calor, o tempo e as estações. A Política ou A Missão, significam os princípios e a visão de onde se está e onde se quer chegar apesar das mudanças. A Terra compreende as distâncias, grandes e pequenas; perigo e segurança; campo aberto e desfiladeiros; as oportunidades de vida e morte. Ao considerar a Geografia uma empresa prevê as formas de atuação e relacionamento com os mercados internos e externos, em consciência das políticas, dos riscos e das oportunidades de instalação de filiais no exterior. O Chefe representa as virtudes da sabedoria, sinceridade, benevolência, coragem e retidão. O Coordenador é o responsável pela definição dos objetivos da empresa e nele devem estar evidentes todas as características que fazem dele um líder.
Deve-se compreender por Método e disciplina a disposição do exército em subdivisões adequadas, as graduações de posto entre os oficiais, a manutenção de estradas por onde os suprimentos devem chegar às tropas e o controle dos gastos militares. O Método de Trabalho e a constância de objetivos devem estar presentes em todos os níveis hierárquicos. Todos os funcionários devem estar devidamente conscientes de como atuar na aquisição dos insumos e no fornecimento de produtos e serviços, e também como atingir as metas estabelecidas e possuir a consciência de controlar os gastos. Esses cinco fatores devem ser familiares a cada general. Quem os conhecer, será vencedor; quem não os conhecer, fracassará.
Esses cinco elementos devem ser familiares de cada Coordenador e ainda de cada colaborador. Quem os conhecer, será atuante e presente no mercado; quem não os conhecer, nem emprega nem trabalha só fracassa. Portanto, quando procurarem determinar suas condições militares, tomem suas decisões tendo como base uma comparação desta forma:
Portando, quando procurarem determinar suas condições estratégicas, tomem suas decisões tendo como base questionando-se da seguinte forma: Qual dos dois soberanos está impregnado com a Lei Moral? Quem está melhor atuando com a Ética?Você ou o concorrente? Qual dos dois generais tem mais competência? Quem expressa nos clientes internos e externos a idéia de competência? Sua empresa ou a concorrente? Com quem estão as vantagens oriundas do Céu e da Terra? Quem está em sintonia com A sua Política e Missão no contexto local e Global? Sua empresa ou a concorrente? Em que lado a disciplina é mais rigorosamente aplicada? Quem mantém o melhor ritmo no cumprimento das metas? Qual o exército mais forte? Quem possui a equipe mais motivada? De que lado há oficiais e soldados mais bem treinados? De que lado há colaboradores e funcionários melhor preparados? Em que exército existe a absoluta certeza de que o mérito será mais apropriadamente recompensado e o demérito punido sumariamente?
Em qual empresa os funcionários percebem que seus empregos dependem de uma boa atuação da empresa? Usando essas sete considerações, posso prever vitória ou derrota. O general que não prestar atenção aos meus conselhos, nem agir de acordo com eles, será derrotado; que seja exonerado! Mas lembre-se: enquanto estiver dando atenção aos benefícios do meu conselho, aproveite-se também de toda a circunstância útil acima e além das regras comuns e modifique seus planos de acordo com ela. Usando essas sete considerações, é possível prever quem prevalesce e quem quebra.
O Coordenador que não prestar atenção nestes preceitos, nem agir de acordo com eles, trabalha contra si e contra os lucros da empresa que coordena, e fatalmente será substituído! É importante considerar que cada pessoa deve adaptar tais filosofias à sua realidade. Cada caso é um caso!
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