'Um respiro de competitividade’ para indústria nacional

'Um respiro de competitividade’ para indústria nacional

Apesar da elevação dos preços de alguns insumos, o novo patamar do câmbio está sendo comemorado pela indústria de bens de capital. De acordo com Mario Bernardini, assessor econômico da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), mesmo para as empresas do setor que importam até metade dos insumos, o custo de uma alta da ordem de 20% do dólar representará um acréscimo de apenas 5% nos preços.
 
Como o setor vinha sofrendo com a concorrência de máquinas importadas, beneficiadas pelo dólar depreciado até o início do ano, a recente valorização da moeda americana dará novo fôlego à indústria nacional. Mesmo que alguns segmentos sofram agora para ajustar o capital de giro ao aumento de custos.
 
"Esse câmbio permite um respiro de competitividade. Para toda a indústria de transformação, a médio e longo prazo, um câmbio mais competitivo é condição para refazer margens e recriar elos da cadeia produtiva que foram substituídos pelos importados", afirma Bernardini.