O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas mostrou queda de 1,1% entre maio e junho, ao passar de 105,0 para 103,8 pontos, o menor nível desde julho de 2012, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (26).
A queda resulta de piora tanto das avaliações em relação ao momento presente quanto das expectativas para os meses seguintes. Após recuperar-se em maio, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,9%, ao passar para 104,8 pontos; o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,3%, registrando 102,8 pontos, nível inferior à média histórica recente. O resultado geral sinaliza que, após a aceleração observada no início do ano, a indústria apresenta um ritmo moderado de atividade na virada entre o primeiro e o segundo semestre.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o ICI registrou alta de 0,8%. Mas mesmo neste caso há uma desaceleração, uma vez que em janeiro o crescimento foi de 4,4% na mesma base de comparação.
Após recuperar-se em maio, o Índice da Situação Atual (ISA) cedeu 0,9%, ao passar para 104,8 pontos; o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,3%, registrando 102,8 pontos, nível inferior à média histórica recente, de 102,9 pontos.
Houve aumento na proporção de empresas que se consideram com estoques excessivos, de 7,7%, em maio, para 8,2%, em junho; a parcela de empresas que avaliam o nível de estoques como insuficiente diminuiu de 6,2% para 5,7% no mesmo período.
A piora das expectativas em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes foi o principal fator a contribuir para a queda do IE em junho. Com variação de -2,6%, o indicador do quesito registrou a quarta queda consecutiva, para 142,3 pontos, mantendo-se, contudo, acima da média histórica recente (138,9). A proporção de empresas que esperam melhora do ambiente de negócios diminuiu de 53,3% para 47,0% do total. A parcela de empresas prevendo piora também se reduziu, de 7,2% para 4,7%.
Após avançar 0,4 ponto percentual em maio, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,2 ponto em junho, para 84,4%, o mesmo nível registrado em janeiro.