Indicador da FGV mostra ligeiro crescimento do desemprego em março

O desemprego aumentou ligeiramente em março, mas o ritmo de contratações deve registrar um leve avanço nos próximos meses.

 

O desemprego aumentou ligeiramente em março, mas o ritmo de contratações deve registrar um leve avanço nos próximos meses, de acordo com dois indicadores calculados mensalmente pela Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgados nesta segunda-feira (8).
 
Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que avalia a situação atual do mercado, subiu 3,8% em março, na comparação com fevereiro, considerando-se dados ajustados sazonalmente. É a maior variação positiva da série desde novembro de 2008 (5%). “A alta sinaliza ligeira elevação da taxa de desemprego ao final do primeiro trimestre do ano”, diz a FGV na nota em que divulgou a pesquisa. Em fevereiro esse indicador teve queda de 0,3%.
 
O ICD apura a confiança do brasileiro, em quatro classes de renda familiar, em relação à oferta de emprego na cidade onde vive. Os dados usados são os da Sondagem de Expectativa do Consumidor, da própria FGV.
 
Futuro
 
O indicador da FGV que tenta antecipar a tendência do mercado de trabalho nos próximos meses, o Antecedente de Emprego (IAEmp), avançou 0,5% em março, após ter caído 0,3% em fevereiro, considerando dados com ajuste sazonal. O movimento sugere leve crescimento do ritmo de contratações de mão de obra nos próximos meses, segundo a FGV.
 
Os componentes que mais contribuiram para a alta do IAEmp em relação ao mês anterior foram os indicadores que medem a expectativa de se conseguir emprego nos meses seguintes, da Sondagem do Consumidor (alta de 4,6%); e a satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, da Sondagem da Indústria (3,9%).
 

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