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O processo de fundição de ferro evoluiu ao longo do tempo, acompanhando as necessidades do desenvolvimento industrial e da vida moderna. Fatores como velocidade de consumo, sofisticação de maquinário com exigência de partes mais precisas, demandaram novas tecnologias para a fabricação de peças de ferro fundido.
A proposta de um sistema contínuo de fundição, desenvolvido na Europa após a segunda guerra, respondeu a muitas destas demandas, possibilitando essencialmente uma produção rápida e de qualidade. Neste processo, atualmente muito difundido nos países desenvolvidos, é possível obter perfis e tubos de vários formatos, com propriedades uniformes e sem os defeitos inerentes à fundição convencional (areia).
No Brasil o processo foi introduzido em 1975 pela Indústria de Fundição Tupy (www.tupy.com.br). O material apresentado neste módulo é baseado na experiência de fabricação e produtos desta empresa.
O processo de fundição contínua consiste em fundir e conformar o produto final numa única operação, eliminando tempos intermediários de esfriamento em moldes, garantindo controle e constância de propriedades físicas e geométricas de cada produto.
Após a combinação criteriosa de matérias primas e respectiva fusão em forno apropriado, o metal liquido é transferido para o trem de conformação contínua. Passa por uma coquilha de conformação (ver detalhe), definindo a seção transversal do perfil. Segue-se o resfriamento, corte e quebra.
Veja abaixo a ilustração do funcionamento do trem de fundição contínua.
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