por Cadium Comércio Importação e Exportação Ltda.    |   15/02/2023

Óleo de corte solúvel: 5 dicas para melhorar a usinagem

Os processos de usinagem com óleo de corte solúvel ou miscíveis em água podem apresentar alguns problemas. Alguns deles estão relacionados ao fluido, em si, e outros, com o seu manuseio e aplicação.

Neste artigo iremos apontar as causas potenciais desses problemas, além de dicas de procedimentos que devem ser adotados para corrigi-los. Confira!

  1. Controle da formação de espuma em óleos miscíveis em água

Primeiro, diminua a concentração do óleo de corte, se estiver muito alta e, no caso de emulsões, aumente a dureza na emulsão, se essa estiver muito baixa.

Depois, procure diminuir a pressão do óleo na aplicação, minimizando o fluxo excessivo e usando bicos especiais para diminuir a turbulência.

Mantenha, também, a manutenção da bomba, trocando as juntas/selos se estiverem deteriorados. Previna a entrada de ar e remova a contaminação por sabão no óleo.

Além do mais, é fundamental informar aos operadores das máquinas, sobre o impacto da contaminação com os produtos de limpeza.

Por fim, verifique o processo de limpeza e descubra como o produto está sendo alimentado no sistema.

  1. Redução da formação de fumaça do óleo de corte solúvel 

Com relação à fumaça gerada no processo, é necessário verificar a concentração do óleo de corte solúvel.

Caso esteja muito baixa, não haverá uma suficiente lubrificação, o que irá gerar muito calor e como resultado fumaça, pelo aumento do atrito metálico.

Observe que, a remoção do excesso do “tramp oil” ou óleo estranho, contribui para a diminuição da formação de fumaça.


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Atente-se, também, para o ajuste da velocidade/avanço da ferramenta de corte. O fluxo do óleo de corte solúvel precisa ser regulado para atingir diretamente a área de contato. Deve existir um fluxo “suficientemente forte” para prover a adequada lubrificação do processo e remoção dos cavacos.

  1. Evite a geração de névoa do óleo

Uma dica valiosa para evitar névoa é ajustar a concentração do fluido e remoção do o excesso de “tramp oil” no óleo de corte.

Da mesma forma, deve-se ajustar o fluxo do óleo para o ponto de contato, equilibrando sua intensidade. Quando muito forte, causa excessiva turbulência, o que provoca névoa.

Além disso, sempre é preciso verificar se é o óleo solúvel de corte em uso, é o lubrificante correto para a operação. Portanto, a seleção e utilização correta do óleo de corte solúvel é igualmente importante, para a redução da geração de névoa.

Finalmente, recomendamos a verificação da eficiência do equipamento de remover névoa. Falhas ou ineficiência podem agravar o problema.

  1. Previna a dermatite entre os operadores

Fique atento com o impacto das mudanças de estações. O tempo frio provoca o ressecamento da pele. Além disso, a diminuição da umidade cria condições de ressecamento.

Por isso, é importante instruir os operadores a usarem cremes ou pastas hidratantes, também conhecidas como “luvas químicas”, antes de depois do trabalho.

Outro ponto de atenção é que o pH da emulsão do óleo de corte solúvel maior do que 10 ou menor do que 7 contribui para as dermatites. Portanto:

  • Diminua a concentração da solução do de corte óleo solúvel, se ela estiver elevada.

  • Reduza a contaminação com produtos de limpeza, desengraxantes e outros resíduos.

  • Controle a instabilidade da emulsão do óleo de corte solúvel 

A última dica é sobre o controle da instabilidade da emulsão. Para isso, o ideal é realizar um teste para determinar a quantidade dos sólidos dissolvidos no óleo de corte solúvel.

A manutenção do “tramp oil” na solução compromete a eficiência de aditivos emulsificantes. Portanto, é preciso remover o volume excessivo desse “óleo estranho” existente no óleo de corte.

Visando maior estabilidade, deve-se realizar inspeções constantes no sistema de filtração. Nelas, observar se a concentração da emulsão está muito “fina ou grossa”.

Os ajustes devem ser aqueles ligados a concentração adequada do óleo de corte solúvel. Bem como, inspeção e ajuste do pH, se ele estiver fora do especificado.

Por último, lembre-se de fazer regularmente inspeção e tratamento dos microrganismos presentes na emulsão de óleo de corte solúvel. A presença deles na emulsão do óleo de corte solúvel acelera a degradação dos emulsificantes e consequentemente, perda da emulsão.

Caso esse tratamento não resolva o problema: drene, limpe e refaça a carga.

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