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Alberto Vargas | 04/10/2022
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Motivação faz com que seja possível atingir o potencial de cada colaborador
O cenário de liderança corporativa está em constante mudança, tanto no Brasil quanto no mundo, e cada vez mais motivação e soft skills são fatores chave para o sucesso. Essa transformação gera uma reflexão sobre como os líderes devem conduzir os times, da mesma forma que as empresas podem incentivar uma liderança saudável.
Fundamental não apenas no ambiente corporativo, a motivação faz com que seja possível atingir o potencial de cada colaborador na equipe de maneira mais eficaz e saudável. Já as soft skills, como são conhecidas as habilidades comportamentais, ganharam mais relevância especialmente porque, durante a pandemia, as empresas precisaram repensar os modelos de negócios para sobreviver ao período.
Durante o meu tempo profissional liderando equipes, descobri que bons líderes são mestres e alunos também porque para liderar é preciso manter a mente aberta. Pode-se fazer melhor identificando a paixão dos indivíduos desde o início, contratando e treinando continuamente líderes com uma compreensão profunda de si mesmos, permitindo autonomia e flexibilidade compartilhando uma mesma visão.
A liderança começa com a capacidade de envolver e orientar os outros para alcançar uma visão compartilhada. Os líderes trazem o melhor da equipe e também os influenciam. Enquanto, a autoliderança é sobre liderar a nós mesmos e ter autoconsciência da importância dos diferentes pilares da liderança total de nossas vidas, como família, trabalho, comunidade e até nós mesmos. Uma pesquisa realizada pela consultoria Right Management, em 15 países no ano de 2022, constatou que pessoas motivadas no trabalho podem ter um rendimento 50% superior.
De acordo com um levantamento feito pelo LinkedIn em 2020, as soft skills se tornaram tão importantes quanto as hard skills para empregadores. Dentre as dez competências mais valorizadas, listadas pelo LinkedIn, estão a capacidade de liderança e a aprendizagem e desenvolvimento de funcionários.
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Pensando em liderança, uma das referências mais populares do tema é a obra “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel, na qual o pensador reflete sobre qual seria a melhor forma de liderar, sendo pelo amor ou pelo medo.
Para compreender a liderança do futuro, é preciso entender o efeito do amor e do medo em quem é liderado. Por exemplo, quando o medo ataca, a fisiologia da sobrevivência prepara os indivíduos para lutar, fugir ou congelar. Tal reação pode corroer a capacidade de tomada de decisão dos colaboradores.
Além disso, o cenário do medo mina a tolerância das pessoas para a ambiguidade e complexidade, um fator crucial de sucesso no ambiente corporativo. A liderança coercitiva pode causar insatisfação com o trabalho e, consequentemente, desmotivação.
Dessa forma, bons líderes não são temidos e colocam o bem-estar dos outros em primeiro lugar, têm seguidores que também protegerão e promoverão o bem-estar dos outros junto com a organização. Quando as emoções negativas são reconhecidas, percebi que os colaboradores aprendem a antecipar e interpretar as reações de seus colegas a circunstâncias difíceis.
Além disso, podemos elencar algumas práticas que podem fazer parte do cenário de uma empresa que busca a liderança de maior sucesso:
Imagem de capa: Depositphotos
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Alberto Vargas
Jorge Alberto Vargas é formado em Master Business Administration pela Universidade de Warwick na Inglaterra. Possui experiência em gerência de finanças, planejamento, contabilidade, compliance e no desenvolvimento de equipes de alta performance. Já ajudou diversas empresas de diferentes tamanhos a atingir objetivos de inovação, custos e crescimento. Antes de morar no Brasil, trabalhou em mercados do México, Colômbia, Venezuela e Peru, sempre buscando entender a necessidade das empresas e a realidade econômica de cada país.
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