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Vinicius Callegari | 04/06/2021
Notícias
Um dos principais desafios dentro das empresas ainda é a realização da gestão de documentos e contratos. É uma gama imensa de papéis, muito tempo para analisar e ainda assim, o resultado não é satisfatório. Toda essa burocracia impacta diretamente na produtividade de uma operação, uma vez que sem tecnologia adequada, há falta de acuracidade e transparência devido à complexidade dos inúmeros ativos e processos envolvidos. No final ficam as dúvidas se estão sendo desenvolvidas todas as atividades alinhadas em contratos.
Do ponto de vista geral, o compliance dentro de uma empresa permite obter transparência das atividades realizadas; entrada e saída de produtos e dinheiro; e outros pontos que são importantes para que a prestação de contas seja feita da melhor forma, sem impactar diretamente a performance e a imagem da companhia no mercado.
No segmento siderúrgico essa questão tem ainda mais peso e precisa de muito mais cuidado. Isso porque o principal desafio aqui é a gestão da produtividade e medição dos contratos de máquinas móveis com a certeza de que o operador logístico está sendo pago corretamente e se existem máquinas alocadas que estão ociosas que poderiam ser retiradas do processo, por meio de uma melhor gestão.
A verdade é que a indústria contrata o operador logístico e paga milhões por mês para que essas e outras operações sejam realizadas. Portanto, em todo processo é necessário que exista uma relação próxima e com mais transparência entre embarcador e seu operador, para que não se perca nenhum dado e a execução e medição destes contratos sejam feitas dentro das regras exigidas e compactuadas por todos os envolvidos. Caso contrário, o caos é anunciado e os conflitos financeiros e operacionais começam a aparecer.
E foi pensando em como minimizar esse principal gargalo que o uso de tecnologias tem sido essencial para as operações que querem melhorar a comunicação e os resultados obtidos. Resultados esses que até então eram controlados de forma semi manual, o que acarretavam uma taxa de erro enorme e consequentemente baixa precisão e uso das informações coletadas. Com a entrada, principalmente de soluções de IoT, telemetria avançada e geoprocessamento operacional, a gestão de contratos passou a ser descomplicada e com mais agilidade. A indústria começou a contratar softwares como serviço para digitalizar e automatizar processos, fornecer insights valiosos para a tomada de decisão em tempo real, além de proporcionar agilidade na medição.
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E os resultados? Os melhores possíveis! Para se ter uma ampla visão da revolução que tivemos, vamos contextualizar em números: Uma operação siderúrgica, por exemplo, que loca 260 máquinas de operadores logísticos, gasta mensalmente por volta de R$ 9 milhões, ou R$ 108 milhões ao ano. Siderúrgicas que adotaram a tecnologia adequada conseguiram obter 15% de redução nos valores dos contratos, 10% de aumento na produtividade e aumento de até 50% na eficiência de gestão. Ou seja, existe muito dinheiro na mesa para se economizar na gestão de máquinas móveis terceirizadas em usinas.
No final do dia, toda essa gama de soluções que a tecnologia traz para a operação melhora também a qualidade na comunicação e no relacionamento entre o embarcador e o operador logístico. Além disso, tais inovações permitem uma operação logística saudável e produtiva com todas as informações centralizadas com um fluxo transparente e com uma visão geral de todas as atividades com rapidez. Por isso, repense as relações com seus operadores logísticos e aposte em uma conexão genuína e de transparência.
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Vinicius Callegari
CCO e Head de Desenvolvimento Comercial da GaussFleet, maior plataforma de gestão de máquinas móveis para mineradoras e siderúrgicas.
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