por Aloisio Arbegaus    |   09/04/2021

Calcular o retorno do investimento de ferramentas APS auxilia as indústrias

Por tratar-se de um setor que engloba muitos gastos diferentes, a indústria pode obter benefícios mensurando os investimentos em tecnologia.

Estimar o retorno dos investimentos é fundamental para manter o fluxo de caixa saudável. Ainda mais nas indústrias, setor que precisa gastar com diversas frentes, como matéria-prima, mão de obra, logística e equipamentos. Por isso, é necessário ter visão estratégica e validar quais investimentos feitos pela fábrica estão valendo a pena, e quais não estão trazendo um retorno positivo. Para fazer isso, o ideal é calcular ROI e Payback dos investimentos.

Tratando-se de investimentos em tecnologia, calcular os ganhos pode ser desafiante, pois muitos fatores entram em questão, como, por exemplo, o planejamento de produção, a redução de erros, otimização de tempo, melhor controle de estoque, etc. 

O ROI e o Payback são métricas utilizadas para calcular o retorno que uma empresa está tendo com seus investimentos. Ambas são utilizadas no gerenciamento de várias áreas, pois permitem que o responsável tenha uma visão mais clara do que está sendo bom ou ruim para a empresa e com isso agilize a tomada de decisões.

Diferenças entre ROI e Payback 

ROI (Return On Investment), diz respeito ao retorno sobre determinado investimento. A função do ROI dentro das empresas é verificar se vale ou não a pena investir em determinado produto ou serviço.

Já o Payback calcula o tempo de retorno do investimento. Ou seja, verifica o prazo decorrido entre o respectivo investimento e o momento no qual o capital acumulado se iguala ao valor que foi investido. Pode-se dizer que Payback é a conversão do ROI em tempo.

O Payback, além de ser simples de ser calculado, fornece uma ideia do lucro líquido e do risco do projeto. Entretanto, para projetos de longa duração esse método é menos aconselhável, pois acaba não levando em conta os fluxos de caixa gerados depois do tempo de recuperação. 

No caso de cálculo de sistemas para manufatura, esse cálculo é interessante no momento de implementação das ferramentas, mas para monitoramento a metodologia mais indicada é o ROI.

O porquê das indústrias aderirem à tecnologia

Atualmente, o ambiente de negócios é dinâmico e vive sofrendo mudanças. Por isso, as indústrias precisam ser rápidas e tomar decisões inteligentes para atender aos requisitos dos clientes, que são cada vez mais exigentes, e às demandas do mercado em evolução, que cada vez tem mais concorrência. 


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Nesse contexto, a necessidade de uma ferramenta flexível e ágil, que solucione o planejamento de produção, tornou-se mais importante do que nunca. Quando o planejamento é feito por uma ferramenta de APS (Advanced Planning and Scheduling), são coletadas várias informações que podem impactar no controle de prazos, considerando que a produção tem uma capacidade finita.

Com uma solução focada em planejamento, evita-se o desencontro de informações e a falta de organização de tarefas, permitindo que as equipes possam atuar simultaneamente em atividades que não interfiram uma na outra. Reduzindo assim o tempo ocioso na fábrica.

Além disso, é possível auxiliar na economia de energia elétrica em horários de alto consumo, pois soluções especializadas podem ajudar a programar a produção de forma que apenas recursos críticos sejam executados nesses horários. 

Em média, estima-se que o tempo de Payback avaliado em uma solução de APS como o Delmia Ortems, por exemplo, é de 6 a 12 meses.  

O conteúdo e a opinião expressa neste artigo não representam a opinião do Grupo CIMM e são de responsabilidade do autor.
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Aloisio Arbegaus

Perfil do autor

Graduado em Ciências da Computação pela Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB com MBA em gestão comercial pela Fundação Getúlio Vargas e empresarial pela Uniasselvi. Já atuou em várias áreas da Teclógica, executando consultoria em tecnologia, gestão da fábrica de software, operações, pesquisa e desenvolvimento, e gestão da área comercial. Exerce a função de Diretor na Teclógica desde 2019.

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